Síndrome da Vibração Fantasma afeta usuários de celulares. Entenda
Por Flipar | 15/06/2023
A pessoa acha que o aparelho vibrou, checa, mas não há há nenhum registro: nem de ligação nem de mensagem.
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Essa síndrome foi descrita pela primeira vez em um artigo publicado no jornal norte-americano New Pittsburgh Courier, em 2003.
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Pesquisadores das universidades de Indiana e Purdue (foto-EUA) descobriram que estudantes universitários estão mais propensos a sentir os efeitos da síndrome.
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De 290 pessoas ouvidas, 258 disseram sentir isso pelo menos uma vez em 15 dias. Ou seja, a maioria tem essa impressão de que o celular está com alguma vibração.
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Especialistas ressalta que trata- se de uma sensação, não de uma doença. Por isso, a princípio, não é preocupante.
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A pessoa tem a impressão de que o aparelho está tocando porque isso faz parte do seu cotidiano. Isso está mais ligado a um hábito, não a um distúrbio.
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Porém, um sinal de alerta pode acender quando a pessoa tem essa sensação várias vezes ao longo do dia.
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Especialistas dizem que isso pode ser um gatilho para aumentar a ansiedade.
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A maioria das pessoas fica mais suscetível a sentir essa vibração fantasma em determinados momentos. Por exemplo, quando estão mais vulneráveis emocionalmente.
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As pessoas devem ficar atentas para que o vínculo com o celular não faça com que elas fiquem desconectadas da vida real.
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Quando a pessoa está focada no celular, o volume de uma conversa ao redor automaticamente fica "reduzido".
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Da mesma forma, os olhos estão fixos no conteúdo do celular e não percebem o que está acontecendo perifericamente.
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Um estudo da Universidade da Califórnia (foto-EUA) e de Humboldt (Alemanha) mostrou que a pessoa fica mais estressada quando é interrompida durante o trabalho.
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A pessoa que tem o trabalho interrompido se sente pressionada a retomar as atividades e, para isso, dependendo do "apelo" do celular, necessita fazer um esforço.
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O celular é considerado um aparelho que gera uma grande expectativa e deixa as pessoas em estado de alerta permanente.
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Neste aspecto, ele se torna cansativo e provoca uma falta de concentração em outras coisas que podem ser necessárias.
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Por isso, recomenda-se que as pessoas, ao longo do dia, fiquem alguns momentos sem o celular.
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É um exercício para que a pessoa possa se conectar com situações reais, com o foco no que está diante de si mesma, sem a interferência do aparelho.