Coragem: como as 4 crianças sobreviveram 40 dias na selva

Descalças, sem comida e água potável, elas sobreviveram por 40 dias na selva ao lado de onças, cobras venenosas e árvores de até 60 metros de altura.

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O avô, Fidencio Valencia, já havia expressado sua confiança na inteligência de Lesly antes mesmo do resgate, acreditando que ela teria a capacidade de liderar os irmãos na selva.

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Fátima Valencia, avó das crianças, elogiou a determinação da neta mais velha e disse que ela “tem uma natureza guerreira".

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Os parentes também reconheceram a habilidade excepcional, agilidade e o treinamento de Lesly para se movimentar na floresta.

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Morando em Araracuara, uma localidade próxima à densa floresta, Lesly sempre demonstrou habilidade para se locomover pela região. O conhecimento das crianças para caminhar pela selva despertou grande admiração entre os militares envolvidos no resgate.

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De acordo com as Forças Armadas, os membros da equipe de resgate percorreram mais de 2.600 quilômetros na selva.

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Ao encontrarem pistas como frutas mordidas e objetos deixados para trás, os resgatistas perceberam que os irmãos estavam constantemente em movimento, sem parar por muito tempo.

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Além de suas habilidades de sobrevivência, Lesly era responsável por cuidar dos irmãos em casa sempre que a mãe precisava sair.

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Durante esse tempo, ela se encarregava de alimentá-los, inclusive a irmã mais nova, que completou um ano durante o período em que ficaram perdidos na selva.

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Atualmente, Lesly está cursando o 5º ano do ensino fundamental em uma aldeia indígena próxima de sua casa, onde mora com os irmãos.

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Segundo a tia das crianças, Damarys Mucutuy, Lesly tinha conhecimento sobre quais frutas eram comestíveis e quais eram venenosas.

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Durante a operação, que ficou batizada como “Esperança”, Lesly e a irmã, Soleiny, presentearam os oficiais do exército com desenhos retratando a floresta e o cachorro Wilson, que ainda estava desaparecido na selva.

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O desenho de Lesly representava uma árvore, flores amarelas, um rio e o cachorro Wilson. Por outro lado, Soleiny optou por desenhar uma árvore, uma flor, o cachorro Wilson, uma menina e a bandeira da Colômbia.

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O cão desempenhou um papel crucial ao ajudar a localizar o avião acidentado e os corpos dos três adultos falecidos.

Reprodução/Twitter Forças Armadas da Colômbia

Ele foi treinado pelo exército para rastrear e encontrar pessoas ou objetos durante investigações.

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O exército relatou que encontraram pegadas do animal próximas a possíveis marcas deixadas pelas crianças. No entanto, durante o momento do resgate, Wilson não estava junto delas.

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Depois do resgate, Lesly também revelou que Magdalena Mucutuy, mãe dela e das outras três crianças, ainda se manteve viva por quatro dias após a queda do avião.

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Além da mãe e das quatro crianças, um líder indígena e o piloto estavam no avião. Lesly, de 13 anos, Soleiny, de 9, Tien Noriel, 5, e Cristin, 1, foram encontrados vivos na última sexta-feira (9/6), a cerca de 5km do local onde o avião caiu.

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Ao todo, 120 policiais uniformizados e 70 indígenas participaram da operação. Mesmo com tanta gente, as buscas foram bem difíceis, principalmente por conta de ser uma área de vegetação densa e uma floresta extremamente úmida e chuvosa.

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No dia 1º de maio de 2023, o avião partiu de Araraquara para San José del Guaviare, quando colidiu com uma árvore e caiu na região da Amazônia colombiana. As buscas começaram no mesmo dia.

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Somente no dia 16 de maio os militares encontraram os destroços da aeronave. No local, estavam os corpos da mãe, do piloto e de outro passageiro.

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