Entenda a reviravolta no caso do homem linchado no Guarujá

A Polícia Civil apreendeu o celular da ex-namorada do comerciante Osil Vicente Guedes, no dia 8/5, e o caso teve uma reviravolta. Ele foi linchado no Guarujá (litoral de São Paulo), em 3/5.

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De acordo com informações obtidas pelo portal “Metrópoles”, o irmão do homem disse que, dois dias antes do crime, na terça-feira (2/5), Osil Vicente Guedes já havia sido agredido pelo mesmo grupo que o espancou até a morte, na mesma região.

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Na ocasião, os agressores também quebraram a motocicleta do comerciante, que foi socorrido por um familiar.

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O bairro onde o comerciante foi agredido é o mesmo onde reside sua ex-mulher, a psicóloga Vanessa Regina Benedito de Almeida. Segundo relatos, o casal havia se separado recentemente.

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Logo depois do primeiro episódio de agressão, Osil chegou a mandar um áudio a um familiar contando que tinha sido espancado a mando da ex.

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Ainda segundo os familiares, o casal teria tido uma briga no consultório de Vanessa momentos antes da primeira agressão.

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Segundo a polícia, Osil teria agido com violência durante a briga dos dois no consultório da ex.

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Também de acordo com familiares, o comerciante estava deprimido e tomava remédios tarja preta por conta da separação.

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Segundo as primeiras investigações, Osil, 49 anos, teria sido vítima de uma falsa acusação de roubo de uma motocicleta.

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Osil não possuía histórico criminal, era proprietário de uma empresa de reciclagem na cidade e deixou um filho de nove anos de idade.

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O homem foi brutalmente espancado por pessoas na rua, que utilizaram um capacete e pedaços de madeira para atacá-lo. Um motorista que passava pelo local flagrou o momento e filmou tudo.

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Testemunhas relataram que as agressões começaram após um grito de "pega ladrão", segundo informações da Polícia Militar. O proprietário da moto informou às autoridades que conhecia Osil e havia emprestado o veículo para ele.

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Apesar dos esforços para salvar sua vida, a vítima foi levada ao Hospital Santo Amaro (HSA), em Guarujá, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos.

divulgação prefeitura de guarujá

A família disse que a “versão fake news” foi armada justamente para desviar a atenção do ataque – supostamente proposital – contra Osil.

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Osil era tido como uma pessoa muito querida pelos vizinhos. A empresa dele ficava a cerca de um quilômetro do local onde ocorreu o linchamento.

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O dono da moto descreveu Osil à Polícia Militar como uma pessoa "trabalhadora" e que "não se envolvia em confusões".

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Nas redes sociais, Osil costumava compartilhar fotos e vídeos com o filho em momentos de lazer.

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Ele também falava com orgulho sobre seu trabalho de reciclagem: “eu amo sucata”, dizia.

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Depois desse caso, os internautas logo lembraram de Fabiane Maria de Jesus, que foi linchada em 2014 após ser vítima de uma falsa acusação de que teria sequestrado uma criança para praticar rituais de magia negra.

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