Weach Group e Hibou revelam estudo sobre impacto das fake news na publicidade online
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Weach Group e Hibou revelam estudo sobre impacto das fake news na publicidade online

A Weach Group , adtech de performance e publicidade programática, em parceria com a Hibou , empresa de pesquisa e insights, pedem atenção aos dados sobre o impacto das fake news na percepção dos brasileiros em relação às marcas anunciantes nos canais de notícias.

A pesquisa, feita com mais de 2,4 mil brasileiros em março de 2024, mostra que 9 em cada 10 pessoas já se depararam com fake news enquanto liam notícias, e 33% deixam de seguir uma marca após ver seus anúncios dentro dessas notícias enganosas. 69% dos consumidores se sente impactado negativamente por marcas associadas a fake news , enquanto 68% acreditam que essas marcas são coniventes com a mentira, caso estejam anunciando ali.

“O objetivo da pesquisa foi podermos nos aprofundar na relação notícia-anúncio e no que chamamos de Brand Safety (segurança reputacional de marca)”, explica Daniel Kaminitz, CEO da Weach Group.

A Weach trabalha com tecnologia de distribuição de anúncios guiada por dados, gerando cliques para as marcas anunciantes. Mas esse trabalho tem que ser feito com cuidado, prezando pela qualidade dos canais de notícias escolhidos. Enquanto do outro lado estão as redações, trabalhando de forma incansável em busca de informação e lutando por confiabilidade.

“No fim, é o que todos querem: a confiança do leitor e do consumidor”, diz Daniel.

As fake news são um problema crescente, exacerbado pelas redes sociais. Aliás, 44% dos entrevistados consideram que as plataformas de redes sociais têm total responsabilidade sobre o conteúdo postado nelas.

As notícias falsas podem ser parcialmente controladas pela imprensa, que possui processos de checagem, investigação e entrevistas com especialistas. A pesquisa mostra que os veículos de notícias podem se valer de mais cuidados para garantir a confiança dos leitores, que estão cada vez mais atentos às fake news . Como por exemplo erros de gramática, 33% procuram erros como forma de suspeitar ou não de uma matéria. 54% procuram a mesma notícia em outros sites, como forma de atestar sua veracidade.

“Os canais mais confiáveis junto ao consumidor são os que ele já criou algum elo, seja digital ou mesmo fora da internet. Mesmo achando que sabem identificar Fake News, toda dica, lista, ou informação extra que contribua para essa identificação é bem-vinda. Uma oportunidade para os veículos criarem outras formas de checagem, que não sejam somente as agências de verificação”, comenta Ligia Mello, sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa.

Confira abaixo outros achados:

  • Fontes confiáveis

A pesquisa revelou que 42% dos entrevistados consideram informações provenientes de sites de conteúdos especializados como mais verídicas. Além disso, a presença de especialistas sempre foi um indicador de confiabilidade para os brasileiros.

  • Percepção de veracidade

Houve um aumento significativo na percepção de veracidade em sites de informações específicas, mídias conhecidas fora da internet e portais tradicionais, comparando os dados de 2022 e 2024.

  • Comportamento ao compartilhar notícias

A maioria dos entrevistados (47%) verifica em outra fonte antes de compartilhar uma notícia, indicando um hábito de double check na rotina do brasileiro.

  • Encontro com Fake News

91% dos entrevistados afirmaram já ter se deparado com informações falsas ou enganosas ao consumir notícias online.

  • Atitudes frente às Fake News

A maioria dos entrevistados (54%) sai do site ou perfil ao encontrar uma Fake, enquanto 39% optam por denunciar a um canal responsável.

  • Impacto nas marcas

A presença de anúncios em páginas com fake news afeta a percepção de confiabilidade das marcas para 69% dos entrevistados.

  • Responsabilidade das Plataformas Digitais

44% dos entrevistados consideram que as plataformas de redes sociais têm total responsabilidade sobre o conteúdo postado nelas.

  • Transparência das Marcas

61% dos entrevistados tendem a confiar mais em uma marca que se posiciona transparentemente em caso de anúncios em conteúdos falsos.

  • Melhorias na transparência

Para melhorar a transparência em relação à veracidade das informações e à publicidade, os entrevistados sugerem deixar claro a fonte que originou o conteúdo (59%) e ter um validador consultável (51%).

Pesquisa

A pesquisa foi realizada em março de 2024, com amostra de 2.425 entrevistas, com uma margem de erro de 1,9% e intervalo de confiança de 95%. O público-alvo escolhido foi ABS, com mais de 18 anos de idade, de todas as classes sociais e por todo o território brasileiro.

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