Nos Estados Unidos , na Pensilvânia, Raffaela Marie Spone, de 50 anos, é acusada de assédio e intimidação por três adolescentes que eram colegas de sua filha em uma academia voltada para líderes de torcida. As informações foram apuradas pelo Metrópoles.
Supostamente, Spone teria criado e divulgado fotos e vídeos comprometedores das meninas e chegou até enviar mensagens com conteúdos suicida. Segundo as informações do New York Times, em Bucks County, o Departamento de Polícia de Hilltown Twonship, é o responsável pelo andamento das investigações e declarou que a acusada teria feito uso de tecnologia deepfake para construir montagens das adolescentes e utilizou números falsos para enviar tais mensagens.
Raffaela Spone carrega três acusações de assédio cibernético e mais três outras acusações de assédio. Ela foi presa, mas liberada com a condição de que se apresentaria para a audiência preliminar em 30 de março.
“Essa tecnologia não é apenas muito comum, mas fácil de usar. Isso é algo que seu vizinho da rua pode usar, e isso é muito assustador”, afirmou Matt Weintraub, promotor distrital de Bucks County e responsável pelo caso.
Os donos do local Victory Vipers , onde a filha da acusada e acusadores frequentam, reagiram a acusação e conforme contam as autoridades envolvidas, a filha da acusada não tinha a menor ideia das acusações em que sua mãe estava enfrentando.
“O Victory Vipers sempre promoveu um ambiente familiar e sentimos muito por todos os indivíduos envolvidos”, declaram os proprietários da academia, Mark McTague e Kelly Cramer, para o NYT. “Temos políticas muito bem estabelecidas e uma política anti-bullying muito rígida em nosso programa”, acrescentaram.