crime
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Ao fim da "consulta", o falso médico se revelou, dizendo que todas as imagens estavam gravadas



Um russo é suspeito de chantagear uma mulher depois de ter se identificado como ginecologista que fazia consultas on-line durante a pandemia de coronavírus. Ele pediu o equivalente a R$ 15 mil para não postar o vídeo da "consulta" na internet. 

A vítima, de Kaluga, 160 quilômetros ao sul de Moscou, procurou ajuda em um hospital e, depois, em um fórum on-line, mas foi não obteve sucesso. A mulher de 30 anos, chamada Maria, foi logo abordada por um "ginecologista" chamado Arnold Karapetyan, que lhe ofereceu uma consulta na web.

Após uma conversa inicial sobre sintomas, ele disse que suspeitava de uma herpes genital, mas aconselhou que "seria necessário um exame ginecológico para excluir outras opções".

O vídeo poderia ser feito através da câmera do smartphone dela, sugeriu o criminoso. Antes de concordar, ela tentou  checar o profissionalismo do impostor e teve a sensação de que ele parecia ser sério.  

Ele deu o valor de uma consulta particular e escreveu : "Tenho 30 anos de experiência profissional. Se algo der errado, devolverei o dinheiro.

A sessão íntima filmada no smartphone durou 40 minutos. Imediatamente após o término, o falso médico lhe enviou uma mensagem: 'A sessão foi gravada. Se você não quiser que este vídeo seja enviado a todos os seus amigos, transfira-me 200.000 rublos (o equivalente a R5 15 mil) ao meio-dia".

Atormentada, Maria não pagou , mas procurou o advogado Timur Marshani, que descobriu que o 'ginecologista' usara uma foto pertencente a um médico verdadeiro e um nome falso.

A polícia agora está investigando a fraude e há suspeitas de que o 'médico' tenha feito outras vítimas .

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