Imagens de uma estátua religiosa ‘chorando’ viralizaram na internet nesta semana. Líderes de uma igreja localizada no Novo México, Estados Unidos, relataram que há cerca de dois meses a imagem da Virgem Maria está despejando uma substância líquida semelhante à mistura de azeite de oliva e de perfume.
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Informações do jornal The Mercury News apontaram que a estátua de Virgem Maria , localmente conhecida como Nossa Senhora de Guadalupe, passou a ‘chorar’ um óleo usado na igreja para unções, feito com azeite e perfume. O investigador da Diocese Católica Romana de Las Cruces, John Travis, disse que o acontecimento fez com que a imagem tenha recebido um grande número de visitas dos fiéis, que consideram o feito um milagre.
Travis ressaltou que a Igreja Católica tem histórico acerca de relatos sobre sinais sobrenaturais, e que, por isso, pessoas do mundo todo passam a acompanhar os fenômenos e a vinculá-los com milagres por ‘confirmarem’ sua crença, de certa forma.
Estátua de Virgem Maria e os 'sinais sobrenaturais' não explicados
Os sacerdotes da Igreja Católica de Nossa Senhora de Guadalupe, em Hobbs, afirmaram que tudo começou no domingo de Pentecostes, em 20 de maio, quando paroquianos notaram que a imagem estava ‘brilhando’ na região dos olhos. E, quando se aproximaram para ver, ficaram chocados e registraram a situação.
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Ao The Washington Post , o gerente comercial da igreja, Judy Ronquillo, explicou que, desde a data, a estátua continua 'soltando' a substância dos olhos e que, apesar de já ter consultado o fabricante da imagem e se há vazamentos e infiltrações na área, “nenhuma explicação dada pelo homem foi definida”.
"É algo extraordinário, não temos palavras ou explicações para o que está acontecendo. Nosso sacerdote mesmo chegou a desconfiar do que acabara de ver. Mas, agora, depois desse tempo, ele acredita”, disse.
O diácono Jim Winder, vice-chanceler da diocese católica de Las Cruces, acrescentou que houve investigações para descobrir se a imagem da santa havia sido sabotada, e que nada suspeito foi identificado.
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Os investigadores responsáveis pelo caso coletaram as 'lágrimas' da estátua de Virgem Maria e revelaram que o líquido não é azeite de oliva como o apontado, e sim uma substância parecida com ‘óleo de crisma’ usado pelos católicos. “A cor amarronzada comprova que o líquido não é azeite de oliva. Mas nós, da paróquia, acreditamos que ninguém tenha pegado o óleo para forjar algo. Nós apenas não temos explicações para isso”, concluiu Winder.