Quantas vezes, no Brasil, você não viu as iniciais de alguém marcadas em troncos de árvores, paredes ou até mesmo no transporte público? Isso quando a mensagem não vem acompanhada de corações, símbolos ou frases de efeito. Acontece que sair escrevendo por aí e vandalizar obras públicas pode até ser um costume brasileiro, mas cometer um ato de vandalismo no Coliseu não seria nada prudente.
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Porém, isso é exatamente o que aconteceu, nesta segunda-feira (16), em Roma. Afinal, um turista brasileiro de 17 anos acabou sendo denunciado por ter tentado gravar as iniciais do seu próprio nome em uma parede interna do maior patrimônio histórico italiano, cometendo vandalismo no Coliseu .
Flagrado por policiais exatamente enquanto esfregava uma pedra na parede do ponto turístico, o adolescente responderá em liberdade pelo crime de "dano agravado" ao patrimônio público da Itália. No momento do flagrante, ele participava de uma visita ao monumento mais popular de Roma.
Vandalismo no Coliseu toca em mais de 1.900 anos de história
Também conhecido como o 'Anfiteatro Flaviano', o Coliseu começou a ser erguido sob o império de Vespasiano, em 72 d.C., mas foi concluído apenas oito anos depois, quando Roma era comandada por Tito.
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Ele foi construído no mais fino material da época, o mesmo que foi usado em inúmeras estátuas famosas por Roma : o mármore travertino. Antigamente, essa arena era usada para combates de gladiadores e espetáculos públicos, e estima-se que sua capacidade original era de 50 mil a 80 mil pessoas.
As ruínas que hoje podem ser vistas do Coliseu de Roma são decorrentes de terremotos, muito presentes no território italiano, e de pilhagens decorrentes de guerras, confrontos políticos e sociais.
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Logo, é fácil entender que um ato de vandalismo no Coliseu seja visto como extremamente grave pelos italianos. Aliás, não há registro de outros atos semelhantes, sendo realizados no mesmo mocumento histórico da Itália.
* Com informações da Agência Ansa.