O pescador britânico de 28 anos, Sam Quillian, passou por uma experiência aterrorizante na primeira semana de outubro. Depois de fisgar um peixe de 14 centímetros, o homem decidiu – por causa de uma brincadeira – beijar o animal. Porém, não imaginava que o linguado ficaria preso em sua garganta, levando-o a sofrer uma parada cardíaca que poderia ter sido fatal.
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Imediatamente, os paramédicos foram chamados para lidar com a situação, que aconteceu nas proximidades do píer Boscombe, na cidade inglesa de Bournemouth. Desacordado, Quillian não conseguia respirar e precisou ser reanimado pelos profissionais Matt Harrison e Martyn Box. “Ficou claro que nós precisávamos retirar o peixe dali ou o paciente não sobreviveria à viagem até o hospital mais próximo”, Harrison explicou ao The Guardian .
A atuação dos paramédicos
Para garantir que o homem ficaria bem até chegar ao Hospital Royal Bournemouth, os profissionais usaram um laringoscópio para abrir a boca do pescador e visualizar o que estava acontecendo na garganta. Com a ajuda de um fórceps, eles então conseguiram puxar a cauda do animal, com todo o cuidado, para que nenhuma parte do linguado continuasse presa na garganta.
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“Eu estava ciente de que aquela era minha única chance para realizar o procedimento de forma correta. Se algum pedaço quebrasse e escorregasse na garganta, então eu não poderia fazer mais nada para lidar com a obstrução. Finalmente, depois de seis tentativas, o animal saiu inteiro”, o paramédico detalhou.
Contente porque o paciente sobreviveu e não ficou com nenhuma sequela devido à parada cardíaca , Harrison ainda disse que nunca tinha participado de uma ocorrência tão bizarra, e que provavelmente, nunca mais vai presenciar uma situação parecida.
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Livre do peixe e fora de perigo, Quillian agradeceu aos profissionais pela ajuda prestada. “Meus amigos Steve e Matt e os paramédicos fizeram um excelente trabalho para salvar a minha vida. Eu poderia ter falecido facilmente, e por isso me sinto muito sortudo por estar aqui. Eu e minha família estamos realmente muito agradecidos", o britânico declarou ao The Guardian.