Um pedreiro americano, morador da cidade de Oviedo, na Flórida, Estados Unidos, ficou três meses preso injustamente. Tudo isso porque, no mês de maio, alguns policiais, que não souberam reconhecer o pó de construção que o homem carregava no carro, alegaram que o homem portava cocaína.
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Karlos Cashe foi parado pelas autoridades por dirigir com os faróis dianteiros desligados, porém o fato, que poderia lhe render apenas uma multa, se transformou em uma situação muito mais grave. Ao revistarem o veículo, os policiais encontraram um pote com pó de drywall, um material constantemente usado em construções, e desconfiou que a substância poderia ser cocaína .
Como Cashe já fora flagrado com drogas no ano de 2015, os oficiais ficaram duplamente hesitantes quanto às argumentações de inocência do homem, e resolveram chamar um cão farejador para esclarecer todas as dúvidas.
O animal indicou, em um primeiro momento, que a substância de era de fato ilícita, e quando as autoridades realizaram, ainda no local, um teste rápido com o pó encontrado, chegaram a mesma conclusão do cachorro.
Cashe foi, então, enviado para a Penitenciária do Condado de Seminole, também na Flórida, onde permaneceu detido até a semana passada, quando os testes de laboratório ficaram prontos e indicaram que não havia nada de ilegal dentro do carro do homem.
O outro lado da história
"Eu tinha certeza que aquilo era pó de drywall porque eu sou um pedreiro, e eu repeti isso várias vezes enquanto os policiais me prendiam", declarou ao portal Daily Mail .
Agora, o pedreiro alega que a polícia deveria abrir uma investigação interna para analisar a sua prisão, já que ele considera inaceitável uma pessoa inocente ser privada de sua liberdade durante tanto tempo.
"Eu quero parar esse tipo de conduta policial. Não quero que isso aconteça com mais ninguém, nunca mais", o americano desabafou sobre o caso da falsa cocaína.
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