
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (13/10) o acordo de cessar-fogo em Gaza, dando fim à guerra entre Israel e Hamas.
A cerimônia de assinatura ocorreu na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh .
“Dia incrível para o mundo”, disse o presidente norte-americano.
Não estavam presentes o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu e nenhum representante do Hamas.
Além de Trump, o presidente egípcio, Abdel Fattah Al Sisi, anfitrião da cúpula, também assinou oficialmente o acordo de cessar-fogo.
Participam ainda do encontro o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan; o rei Abdullah II, da Jordânia; o emir do Catar, Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani; o rei Hamad bin Isa Al Khalifa, do Bahrein; o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas; o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto; o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev; o presidente da França, Emmanuel Macron; e o líder da administração greco-cipriota do sul do Chipre, Nikos Christodoulides.
Trump desembarcou no Egito depois de discursar por mais de uma hora no parlamento israelense. No discurso, o presidente dos Estados Unidos , disse que "a era do terror" no Oriente Médio acabou
Apóa a assinatura oficial do cessar-fogo, Trump atendeu a imprensa e disse que que o Hamas precisar ser desmilitarizado.
"É o novo amanhecer da reconstrução. Talvez não seja a mais fácil das reconstruções, mas acho que nós fizemos muito da parte mais dura. Nós teremos que reconstruir, nós sabemos construir melhor do que qualquer outro", disse o presidente norte-americano.
Acordo
Mais cedo, cumprindo a fase um do acordo de fim do conflito, Hamas e Israel realizaram a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos que foram capturados nos mais de dois anos de guerra em Gaza.
Inicialmente, o acordo de cessar-fogo também previa a devolução de 28 corpos de sequestrados que morreram no cativeiro, mas o Hamas afirmou que só 4 serão devolvidos hoje.
Israel e Hamas devem agora negociar a implementação dos próximos passos do plano de 20 pontos do presidente Trump.
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O plano prevê que o grupo palestino se desarme e renuncie ao controle de Gaza após o fim do conflito. Os representantes islâmicos afirmam que não governarão o território depois da guerra.
*Reportagem em atualização