Professora envia foto íntima para aluno e é banida da profissão

Mulher continuou perseguindo menino após ser suspensa, na Inglaterra

Escola na Inglaterra em que professora lecionava
Foto: Reprodução
Escola na Inglaterra em que professora lecionava

Uma  professora do ensino médio foi banida da profissão permanentemente na Inglaterra após  enviar fotos explícitas de si mesma para um aluno de 15 anos. A Agência de Regulação do Ensino do país (TRA, na sigla em inglês) determinou sua expulsão após o caso vir à tona.

Georgia Lowe, de 27 anos, lecionava na escola Kingsmead, em Hednesford, no condado inglês de Staffordshire, quando as  trocas de mensagens inapropriadas foram descobertas pela mãe do menino.

Investigação


De acordo com o jornal britânico The Independent , a TRA descobriu que o "relacionamento" começou em 2021, poucos meses depois que a professora assumiu o cargo. Ela teria começado a trocar e-mails com o aluno durante a noite.

A agência relatou que as mensagens trocadas incluíam emojis de coração, apelidos e, com frequência, eram encerradas com a letra “X”, em alusão a um beijo. Lowe também escrevia frases como “me deixe orgulhosa”, “tente não sentir muita falta de mim” e “você já fez o meu dia”.

Ela foi suspensa da escola em outubro depois que as mensagens vieram à tona, mas voltou a ter contato com o aluno e enviou fotos suas de roupa íntima, segundo a TRA.

Banimento

Georgia Lowe havia sido contratada como professora estagiária em julho, mas, segundo a TRA, não havia interesse público em que permanecesse na função, já que, em sua “curtíssima carreira”, não apresentou “nenhuma evidência de contribuição positiva para a profissão docente”.

A Justiça britânica a considerou culpada de manter relações sexuais com menor de idade e determinou uma pena de 14 meses de prisão, convertida em suspensão condicional. Ela também foi obrigada a cumprir até 20 dias de atividades de reabilitação e 120 horas de trabalho comunitário não remunerado.


O juiz também impôs uma ordem de restrição a impedindo de entrar em contato com o aluno por pelo menos cinco anos. Na sentença, obtida pelo The Independent , o juiz disse que os atos de Lowe foram uma "grave quebra de confiança" , acrescentando que ela "usou o ambiente em que estava trabalhando para perseguir o que era evidentemente seu interesse sexual" .

A justiça determinou que Lowe fosse proibida de lecionar de forma definitiva, sem possibilidade de solicitar a recuperação de seu direito à profissão.