Agam Berger acena antes de ser libertada por integrantes do Hamas, em Jabalia
Bashar TALEB/AFP
Agam Berger acena antes de ser libertada por integrantes do Hamas, em Jabalia

O governo de Israel confirmou a libertação da militar Agam Berger, de 20 anos, que estava há 15 meses sob custódia do Hamas na base feminina de Nahal Oz, perto de Gaza. Ela é a última das sete militares raptadas pelo grupo extremista, em 7 de outubro de 2023,  a ser libertada.

Publicidade

Em nota, o Exército israelense explicou que Agam Berger saiu do cativeiro por volta das 9h (horário local) e "está atualmente sendo acompanhada pelas forças especiais das IDF e pelas forças da ISA em seu retorno ao território israelense, onde passará por uma avaliação médica inicial".

Agam é a primeira dos três reféns israelenses que sairão do cativeiro em troca de 110 palestinos detidos por Israel. Arbel Yehoud, 29, e Gadi Moses, 80, serão entregues a Cruz Vermelha em Khan Younis, no sul de Gaza.

Além dos israelenses, o Hamas também libertará cinco cidadãos tailandeses que foram sequestrados enquanto trabalhavam em colheitas em Israel.

A libertação de Agam foi registrada e publicada nas redes sociais.

Confira

A militar passou por um exame médico e está bem, segundo o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas. Ela já se reuniu com a família em um ponto de recepção no sul de Israel, informaram militares.

Agora, Agam deve se juntar às outras quatro reféns libertadas no sábado — Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag — no Hospital Beilinson, perto de Tel Aviv, segundo informado por autoridades do hospital.

A soldado Ori Megidish já havia sido resgatada em 30 de outubro de 2023. Já Noa Marciano, de 19 anos, foi morta em Gaza e teve o corpo recuperado em novembro.

Quando as soldados foram sequestradas, suas famílias publicaram vídeos para pressionar as autoridades israelenses pelo resgate. Nas imagens, elas apareciam enfileiradas e ensaguentadas, cercadas por integrantes do Hamas.

Na época, as forças israelenses reconheceram as falhas na defesa da tropa na base de Nahal Oz. As cinco mulheres foram levadas da base militar e passaram um tempo em cativeiro juntas.

Publicidade

"Há uma conexão natural entre elas", disse Noa Eliakim-Raz, chefe do departamento no Hospital Beilinson, em uma entrevista, conforme noticiado pelo New York Times.

O Hamas não libertou as mulheres durante um cessar-fogo de curta duração, em 2023, apesar do acordo à época prever a soltura de mulheres e crianças feitas reféns.O grupo extremista disse que não as libertaria por serem soldados da ativa em Israel.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!