Prédios destruídos no norte de Gaza, vistos de Israel
Menahem Kahana/AFP
Prédios destruídos no norte de Gaza, vistos de Israel

Israel e Hamas estabeleceram um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza  nesta quinta-feira (15), que inclui a libertação de reféns israelenses em troca dos prisioneiros palestinos detidos em Israel. O acordo deve começar a valer a partir de domingo (19).

As informações preliminares foram divulgada pelas agências The Times of Israel, Al Jazeera e Reuters.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, também confirmou em suas redes sociais o estabelecimento do acordo de cessar-fogo.

Publicidade

“TEMOS UM ACORDO PARA OS REFÉNS NO ORIENTE MÉDIO. ELES SERÃO LIBERTADOS EM BREVE. OBRIGADO!”, escreveu no X, em letras maiúsculas, como de costume.

O acordo vai colocar uma trégua em uma guerra que dura 15 meses  ( 467 dias) no enclave e já deixou mais de 48 mil mortos e 110 mil feridos, segundo autoridades do Ministério de Saúde de Gaza. Essa seria a segunda pausa no conflito, iniciado em 7 de outubro de 2023, e tem chances de ser permanente.

Negociações de paz

A proposta de cessar-fogo, elaborada por autoridades do Catar, Egito e Estados Unidos, bem como de Israel e do Hamas, tem três etapas.

O primeiro passo do acordo para se cumprir o acordo será uma trégua de seis semanas no conflito e a libertação de 33 reféns israelenses em troca de 1 mil prisioneiros palestinos.

Além disso, seria feita a retirada gradual do Exército israelense do Corredor Filadélfia, na fronteira entre Egito e Gaza, e o retorno dos palestinos deslocados ao norte do enclave.

Publicidade

A segunda etapa começa 16 dias depois, com a libertação de todos os outros reféns israelenses - cerca de 98, segundo o site Axios -, um cessar-fogo permanente e a saída completa dos soldados de Israel.

O terceiro passo seria o estabelecimento de acordos de longo prazo, incluindo um governo alternativo em Gaza e projetos de reconstrução do enclave, que foi devastado pela guerra.

Pessoas nas ruas

Com a expectativa do anúncio, várias pessoas saíram pelas ruas em Gaza para celebrar. Já em Israel, surgiram alguns protestos silenciosos pedindo a volta dos reféns.



    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!