Yoon Suk-yeol em pronunciamento
AFP
Yoon Suk-yeol em pronunciamento

Após a Assembleia Nacional da Coreia do Sul aprovar, neste sábado (14), a abertura de um processo de impeachment  contra o presidente Yoon Suk-yeol, ele afirmou que não desistirá de seus direitos políticos.

Yoon é acusado de insurreição após tentar impor uma lei marcial no país, medida que durou apenas seis horas e chocou a nação.

“Embora eu esteja parando por enquanto, a jornada que tenho trilhado com as pessoas nos últimos dois anos e meio em direção ao futuro nunca deve parar. Eu nunca desistirei”, disse Yoon.

A moção apresentada pela oposição recebeu 204 votos a favor em escrutínio secreto, de um total de 300 possíveis, além de 85 contra e três abstenções. Outros oito foram anulados. Eram necessários pelo menos 200 para garantir o avanço do pedido de impeachment.

Agora, o presidente será julgado pela Corte Constitucional, que terá até 180 dias para julgar Yoon. Em caso de condenação, o país realizará novas eleições presidenciais em até 60 dias depois da sentença. Ele ficará suspenso do cargo durante a realização do processo. 

Quem assume a presidência interina é o premiê Han Duck-soo, aliado de Yoon, que prometeu "fazer todos os esforços necessários para dar um governo estável ao país".

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