Mulher diz que ouviu "voz diferente" após sofrer acidente e ter perna amputada

Movida pela busca por um novo significado para sua vida, Georgia foi recrutada pela agência Zebedee

Georgia Stannard perdeu a perna depois que seu pé foi atropelado por um ônibus em Londres
Foto: Reprodução
Georgia Stannard perdeu a perna depois que seu pé foi atropelado por um ônibus em Londres

Georgia Stannard , de 27 anos, encontrou um novo propósito após perder a perna direita em um acidente de trânsito em Londres , em 2019. Na época, a jovem estudava História da Arte e tinha 22 anos. Ela garante que escutou uma “voz diferente” para buscar em um novo propósito de vida.

Ela foi atropelada por um ônibus enquanto verificava direções no Google Maps. O veículo passou por cima de seu pé direito, resultando em uma longa recuperação e, anos depois, na amputação da perna 10 centímetros abaixo do joelho.

No momento do impacto, Georgia relata que não sentiu dor devido à adrenalina e ao choque. Durante o atendimento médico, no entanto, entrou em pânico ao perceber a gravidade da lesão.

Após a amputação, ela passou um mês em uma clínica, reaprendendo a andar. Nos primeiros nove meses de adaptação, utilizou 11 próteses diferentes.

Apesar das dificuldades, Georgia afirmou em entrevista à The Times que uma “voz diferente” em sua cabeça a incentivou a encontrar um novo propósito.

Esse pensamento a ajudou a focar na recuperação e a expressar gratidão por estar viva. “Eu me considero sortuda por ter perdido apenas o pé”, afirmou.


Uma nova carreira

Movida pela busca por um novo significado para sua vida, Georgia foi recrutada pela agência Zebedee, conhecida por promover a inclusão na moda.

Desde então, ela tem se destacado no mercado como modelo. Um de seus trabalhos mais notáveis foi liderar a campanha de calçados únicos da Schuh, voltada para pessoas com deficiência.

Além do trabalho como modelo, Georgia utiliza sua experiência para promover a diversidade e inclusão na indústria da moda.

Apesar do avanço nos últimos anos, ela manifesta preocupação com a longevidade desses esforços e questiona o real comprometimento do setor com pessoas com deficiência.