Israel x Hamas
Lula destacou que 2023 é o ano com o maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial e criticou a reação de Israel ao povo palestino, enfatizando a necessidade de um cessar-fogo.
Em seu segundo discurso na ONU (Organização das Nações Unidas) nesta terça-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou temas globais e bandeiras pessoais. Confira:
Lula destacou que 2023 é o ano com o maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial e criticou a reação de Israel ao povo palestino, enfatizando a necessidade de um cessar-fogo.
O presidente voltou a cobrar diálogo entre as partes, tendo em vista que a via bélica tem se mostrado infrutífera e lembrou que Brasil e China apresentaram uma proposta para o fim do conflito.
Lula argumentou que os gastos militares poderiam ser redirecionados para erradicar a fome e mencionou a aliança contra a fome e pobreza que será lançada no G-20 no Rio de Janeiro.
Ele pediu ajuda financeira a países em desenvolvimento para enfrentar as mudanças climáticas, destacando que 2024 pode ser o ano mais quente da história.
"É injustificado manter Cuba em uma lista unilateral de Estados que supostamente promovem o terrorismo e impor medidas coercitivas unilaterais, que penalizam indevidamente as populações mais vulneráveis", disse.
O presidente criticou as big techs, afirmando que elas devem se submeter às leis nacionais e que a liberdade é ameaçada por um mundo sem regras.
Lula defendeu uma reforma na ONU, destacando a falta de mulheres em cargos de liderança e a necessidade de atualizar a Carta das Nações Unidas.
É "inaceitável" que a América Latina não tenha um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, denunciou nesta terça-feira (24) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Veja em detalhes como foi a fala do presidente!