A Coreia do Norte enfrentou temporais e chuvas violentas no final de julho, e fez com que Kim Jong-un, líder do país, precisasse de um bote para se locomover por diversas áreas, como mostrou reportagem da Agência Nacional de Notícias da Coreia (KCNA).
Diversas áreas da Ásia foram afetadas por fortes chuvas. O saldo foi milhares de casas destruídas, terras agrícolas submersas e mais de 5 mil pessoas desabrigadas, conforme disse a KCNA;
A Coreia do Sul contabilizou ao menos 1,5 mil mortos. As áreas mais afetadas foram o noroeste da Coreia do Norte e terras ao norte, próximas à China. (Continua após galeria).
Kim Jong-un acusa Coreia do Sul de mentir
Kim Jong-un , líder da Coreia do Norte , acusou a Coreia do Sul de mentir sobre números de desastre. O país, no entanto, não divulgou nenhum número.
"Faz parte de uma campanha de difamação da Coreia do Sul para nos trazer desgraça e manchar a imagem do Norte”, disse.
O ditador pegou um bote na última semana para visitar diversas áreas afetadas do país, falar com pessoas e vítimas, e avaliar a situação.
A Coreia do Sul ofereceu ajuda e auxílio emergencial para o país fronteiriço, mas Kim Jong-un negou e disse que o país conseguirá dar conta da tragédia.
Putin oferece ajuda de Rússia a Coreia
Vladimir Putin , presidente da Rússia, também ofereceu ajuda à Coreia do Norte . Mandou diretamente uma mensagem para Kim Jong-un , de quem se mostrou próximo anteriormente.
"Peço que transmitam palavras de simpatia e apoio a todos aqueles que perderam seus entes queridos em consequência da tempestade. Vocês sempre podem contar com nossa ajuda e apoio".
Em nome da Rússia e Moscou, ofereceu "apoio humanitário imediato" pois "podia sentir profundamente a emoção especial por um amigo genuíno".
O líder coreano agradeceu a oferta de Putin e reforçou, como disse a Coreia do Sul, ter tudo sob controle e ter "planos já estabelecidos, pois medidas estatais foram tomadas no estágio atual". Garantiu, porém, que precisasse de ajudar não exitaria em pedir “aos amigos mais verdadeiros em Moscou", disse a KCNA