Trump aceita debate presidencial com Kamala Harris; saiba data

Democrata foi confirmada como candidata à Casa Branca nessa sexta-feira (2)

Donald Trump e Kamala Harris
Foto: Reprodução/Instagram
Donald Trump e Kamala Harris

O ex-presidente e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, disse que aceita a oferta da Fox News para participar de um debate eleitoral contra a atual vice-presidente e democrata, Kamala Harris,  confirmada como concorrente às eleições dos Estados Unidos nessa sexta-feira (2). O embate entre eles está agendado para 4 de setembro.

"Regras serão semelhantes às regras do meu debate com 'Sonolento Joe', que foi tratado horrivelmente pelo seu partido, mas com uma audiência completa na arena," escreveu Trump nas redes sociais.

Ainda não está claro, porém, se Kamala aceitou debater com o empresário norte-americano, de acordo com a agência de notícias AFP.

Anteriormente, Trump havia dito que não enfrentaria a democrata em um debate presidencial antes que ela fosse nomeada oficialmente pelo partido como candidata à Casa Branca —  o que aconteceu ontem.

"Os detalhes do debate da eleição geral não podem ser finalizados até que os democratas decidam formalmente sobre seu indicado... seria inapropriado agendar coisas com Kamala porque os democratas ainda podem mudar de ideia", afirmou o porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung, em comunicado.

As falas se deram em um momento de tensão entre os democratas e republicanos. Nas últimas semanas, os candidatos vêm fazendo ataques um ao outro a fim de alavancar a popularidade entre os eleitores estadunidenses. 

Enquanto Kamala acusa Trump e arrastar os EUA para um "passado obscuro", o republicano diz que os democratas desistiram do presidente Joe Biden e colocaram, em seu lugar, uma "lunática" e "mentirosa".

Agora, o ex-presidente concentra os ataques em Kamala, dizendo que ela é "pior" do que Biden. Na última quarta, durante um discurso antiaborto em comício, ele acusou a candidata de defender a "execução de bebês".

1 /12 Logo após anunciar que desistiu de tentar a reeleição nos Estados Unidos , o presidente Joe Biden demonstrou apoio à candidatura de Kamala Harris DoD photo by U.S. Air Force Senior Airman Kevin Tanenbaum
2 /12 Antes mesmo do mandatário oficializar sua desistência, a atual vice já era tratada como a favorita para assumir o posto de candidata do Partido Democrata. Gage Skidmore from Peoria, AZ, United States of America
3 /12 A vice-presidente Kamala Harris, que sucederia Joe Biden em caso de morte ou incapacidade, está muito bem posicionada para ser a escolhida dos democratas. Gage Skidmore / Flickr
4 /12 Filha de pai jamaicano e mãe indiana, foi a primeira mulher e a primeira pessoa negra a se tornar procuradora-geral da Califórnia e, mais tarde, a primeira senadora com família de origem sul-asiática. Gage Skidmore / Flickr
5 /12 Como procuradora, ela construiu uma reputação de severidade que poderia ser lucrativa em uma campanha em que questões relacionadas à criminalidade pesam muito. Gage Skidmore / Flickr
6 /12 Alguns progressistas, no entanto, criticam-na por suas penas severas para crimes menores, que afetaram principalmente as minorias. Gage Skidmore / Flickr
7 /12 Além disso, a vice-presidente, de 59 anos, apresenta índices de popularidade anêmicos, o que pode levar os democratas a optarem por outro candidato. Gage Skidmore / Flickr
8 /12 Nas últimas semanas, os republicanos ampliaram as críticas contra Harris, já prevendo a desistência de Biden. Gage Skidmore / Flickr
9 /12 A estratégia de atacar a democrata ficou escancarada durante a Convenção Nacional Republicana , no início desta semana, quando Donald Trump foi oficializado o representante dos republicanos no pleito de novembro de 2024. Gage Skidmore / Flickr
10 /12 Na ocasião, Harris chegou a ganhar a alcunha de 'czar da fronteira'. Gage Skidmore / Flickr
11 /12 Isto porque, na visão de membros do Partido Republicano, o alto fluxo de imigrantes nos EUA é de responsabilidade da vice-presidente. Gage Skidmore / Flickr
12 /12 De acordo com lideranças republicanas, o aumento de estrangeiros ilegais está aumentando a insegurança no país. Gage Skidmore / Flickr


Pesquisas

Quatro dias após ser cotada como a candidata substituta de Biden às eleições, Kamala diminuiu a diferença de intenções de votos contra Trump, mostram as pesquisas eleitorais.

Levantamento divulgado nessa quinta pelo New York Times, em parceria com a Universidade Siena, aponta que Trump está com 48% das intenções e a democrata, com 47%. Entre os eleitores que estão registrados para votar, o republicano aparece com 48% e a democrata, com 46%.

Eles, no entanto, aparecem empatados tecnicamente, já que a margem de erro é de 3,4 pontos percentuais.

Para realizar a pesquisa, o instituto ouviu 1.142 eleitores em todo o país entre os dias 22 e 24 de julho.

Segundo uma média de pesquisas feita pelo site Real Clear Politics, Trump tem 47,8% das intenções de voto, contra 45,7% da democrata.

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