Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro
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Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

Em um comício na tarde desta segunda-feira (22), o presidente e pré-candidato às eleições presidenciais da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que vai vencer a eleição, marcada para este domingo (28) e que a oposição terá de respeitar o resultado. Maduro disse ainda que não quer ver "show, nem choradeira".

O presidente disse que é apoiado pelas Forças Armadas e se referiu aos opositores como membros da extrema-direita.

"Já sei o final do filme. Ninguém vai manchar o processo eleitoral. Não vou permitir isso", disse.

O mandatário garantiu que haverá eleições no dia 28 de julho e disse que vai derrotar os que pretendem "converter a Venezuela na Argentina de Milei". Ele acusou a oposição de planejar a privatização de serviços públicos, como a educação.

"Não quero show, nem choradeira. No dia 28 vamos dar ganhar de lavada. Respeitarão os resultados", afirmou.

Polêmicas

Esta não é a primeira vez que Maduro tem declarações polêmicas sobre o pleito na Venezuela. Na última semana, ele afirmou que o país poderia enfrentar um "banho de sangue" e uma "guerra civil" caso ele não seja reconduzido ao cargo.

A fala repercutiu mundialmente. O presidente Lula (PT) se disse "assustado" com a declaração e afirmou que Maduro deve respeitar o resultado das eleições.

A lisura das eleições é uma das preocupações da comunidade internacional, uma vez que Maduro e a oposição assinaram um termo se comprometendo a realizar eleições justas em outubro de 2023.

Se vencer, Maduro terá o terceiro mandato consecutivo. Entretanto, ele aparece em 2º lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do concorrente e ex-diplomata Edmundo González.

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