A bandeira do Hezbollah
Ali Khamenei/Khamenei.ir
A bandeira do Hezbollah


As tensões no Oriente Médio atingiram um novo patamar nesta segunda-feira (15) quando as Forças de Defesa de Israel realizaram ataques aéreos contra o Hezbollah, no Líbano, em resposta aos recentes ataques de mísseis e drones enviados pelo Irã.

Segundo informações divulgadas, caças israelenses direcionaram seus ataques para o complexo militar do Hezbollah em Meiss El Jabal e outro em Tavr Haifa. O comunicado oficial foi feito através do aplicativo Telegram, mas não foram fornecidos detalhes sobre eventuais feridos.

A decisão de Israel de retaliar veio após o chefe de gabinete das Forças de Defesa Israelenses, Herzi Halevi, afirmar anteriormente que o país responderia ao ataque iraniano. No entanto, Halevi ressaltou que a intenção era "ferir" o Irã sem desencadear uma guerra na região.

O contexto desse embate remonta ao ataque da embaixada iraniana na Síria pelo governo israelense, que resultou na morte de um comandante. Essa ação desencadeou uma série de hostilidades entre Irã e Israel, dois países historicamente em conflito devido a divergências políticas e ideológicas.

O Irã, por sua vez, não reconhece a existência de Israel e é acusado pelos israelenses de ser antissemita e de financiar grupos terroristas. Com a escalada do conflito em Gaza e a crescente tensão na região, Israel busca formas de responder aos ataques do Irã.

Nesse cenário, o governo israelense busca alianças e ações conjuntas, tendo em vista uma possível ofensiva militar em conjunto com os Estados Unidos. No entanto, o presidente Joe Biden declarou que os EUA não participarão de uma ofensiva direta contra os iranianos.

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