O Reino Unido e a França condenaram o ataque com drones feito pelo Irã contra Israel , neste sábado (13). Mais cedo, os Estados Unidos também havia lamentado o episódio e manifestado apoio ao governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak , classificou o ataque como "irresponsável" e declarou que o Irã demonstrou estar empenhado em "semear o caso no seu próprio quintal e de todos os nossos parceiros na região, incluindo a Jordânia e o Iraque".
No comunicado, o primeiro-ministro do Reino Unido ainda mostrou preocupação com uma escalada no conflito. "Junto aos nossos aliados, estamos trabalhando para estabilizar a situação e evitar uma nova escalada. Ninguém quer ver mais derramamento de sangue", declarou.
Na mesma linha, a França condenou o ataque e manifestou seu apoio a Israel. "A França condena veementemente o ataque lançado pelo Irã contra Israel", publicou o ministro da Europa e das Relações Exteriores, Stéphane Séjourné.
"Ao decidir por uma ação tão sem precedentes, o Irã dá um novo passo nas suas condutas desestabilizadoras. A França reafirma seu compromisso com a segurança de Israel e reforça sua solidariedade", continuou.
O ataque
O Irã está cumprindo a promessa de atacar Israel e iniciou o combate com drones, segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF). Segundo agências de notícias, os drones foram vistos cruzando o céu do Iraque. Estima-se que pelo menos 20 drones foram disparados, e devem demorar minutos e horas para chegar em território israelense.
O ataque do Irã é em retaliação ao bombardeio israelense à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, quando sete pessoas foram mortas, inclusive três integrantes da Guarda Revolucionária do Irã.
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