André Ventura, presidente do partido de ultradireita 'Chega', de Portugal
Miguel Riopa - 14.jan.2024/AFP
André Ventura, presidente do partido de ultradireita 'Chega', de Portugal


Uma pesquisa Universidade Católica para o jornal Público e para a rede de televisão RTP, ambos de Portugal, apontam que o país tem um cenário indefinido para a próxima eleição, no dia 10 de março.

Paralelamente, verifica-se um avanço da extrema direita do país, representada pela coligação “Chega” que  tem 19% das intenções de voto na sondagem da Universidade Católica, e 21% na pesquisa do Iscte.

Em primeiro lugar, aparece o PSD (centro-direita), seguido pela Aliança Democrática (AD), que inclui o CDS-PP e Partido Popular Monárquico, com 32% das intenções de voto. Já o Partido Socialista aparece com 28% das intenções de voto.  


Já na projeção do Instituto Universitário de Lisboa (Iscte), para o jornal Expresso e a emissora SIC, a liderança é dos socialistas, com 29%, e a Aliança Democrática aparece com 27%, o que configura um empate técnico. 

Em 2019, o Chega tinha apenas um deputado, e passou para 12 na atual legislatura defendendo um discurso “anti-sistema” e medidas como a castração química de pedófilos e mudanças na lei que facilitaram a obtenção da cidadania portuguesa para estrangeiros. 

No sistema luso, os eleitores não votam diretamente nos políticos, mas sim nos partidos, que definem previamente suas listas de candidatos. Além disso, lá não é obrigatório que o primeiro-ministro seja filiado à legenda que vencer nas urnas, e os arranjos firmados após a eleição podem dar mais opções de governabilidade.

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