O mistério acerca do desaparecimento da aviadora Amelia Earhart enquanto sobrevoava o Oceano Pacífico há 86 anos, em 1937, pode estar chegando ao fim: nesta semana, uma equipe de exploradores acredita ter localizado os destroços da aeronave da piloto praticamente intacta no fundo do mar.
A equipe, que faz parte da Deep Sea Vision (DSV), publicou uma imagem de sonar que eles acreditam representar o contorno do Lockheed Electra de Earhart.
A equipe não divulgou a localização exata do registro, mas afirma que fica a cerca de 161 quilômetros a oeste da Ilha Howland, entre a Austrália e Havaí, onde Earhart planejava reabastecer sua aeronave.
A DSV é liderada pelo empresário e ex-piloto e oficial de inteligência da Força Aérea Tony Romeo, que liderou uma expedição de três meses no valor de US$ 11 milhões (R$ 54 milhões) para encontrar o local no fundo do mar.
"Seria difícil me convencer de que não se trata de um avião, por um lado, e por outro, que não é o avião de Amelia", disse Romeo ao programa "TODAY" da NBC, na segunda-feira (29). "Não há outros acidentes conhecidos na área, e certamente não daquela época, com aquele tipo de design com a cauda que se vê claramente na imagem", acrescentou.
O desaparecimento da aviadora, que era uma pioneira no ramo e defensora dos direitos das mulheres, levou a inúmeras teorias e investigações em busca de respostas. Tanto o corpo quanto o avião de Earhart nunca foram encontrados e, com isso, ela foi declarada morta em 1939.