A greve organizada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) se opõe, principalmente, às alterações nas leis trabalhistas implementadas pelo governo.
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A greve organizada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) se opõe, principalmente, às alterações nas leis trabalhistas implementadas pelo governo.

O presidente da Argentina, Javier Milei, enfrenta, nesta quarta (24) uma  greve geral convocada pelas principais centrais sindicais do país.

A greve organizada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) se opõe ao  megadecreto anunciado por Milei em dezembro a ao pacote de leis de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos. O ponto de divergência é, principalmente, a alteração nas leis trabalhistas e a implementação de medidas que desregulam a economia.

Em uma tentativa de negociação, o governo apresentou uma nova proposta nesta segunda-feira (22) que exclui 141 dos 664 artigos do pacote. Milei quer que o texto seja votado na Câmara nesta quinta (25). 

No entanto, desde o anúncio da greve geral, o governo não suspendeu as medidas que desestimulam a participação dos trabalhadores no protesto. Entre elas estão o desconto do salário de funcionários que se unirem à greve e a  criação de um canal de denúncias para trabalhadores e empresários que se sentirem coagidos a aderir à paralisação.

A greve desta quarta-feira acontece das 12h até 00h, no horário local, e deve afetar os serviços de saúde, educação, aeroportos, indústrias, bancos e restaurantes.

O transporte público permanecerá em funcionamento até às 19h para garantir a locomoção dos grevistas até a concentração do protesto, segundo os sindicatos. 

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