Nos últimos quatro dias, o Equador tem enfrentado uma grave crise na segurança desencadeada pelo narcotráfico. Segundo as autoridades, desde segunda-feira (8), pelo menos 178 agentes carcerários foram feitos reféns nas prisões. Além disso, 16 pessoas morreram em meio ao caos generalizado. As informações são da AFP.
Na terça-feira (9), o presidente Daniel Noboa decretou "conflito armado interno" no país. O decreto veio no mesmo dia marcado pela invasão a uma universidade em Guayaquil e a uma emissora de TV local por homens armados, além do sequestro de oito pessoas e explosões na província de Esmeraldas.
De acordo com a polícia, até o momento, 10 prisões foram feitas em relação aos crimes.
O governo do Equador relacionou os ataques às organizações criminosas, compostas por cerca de 20.000 pessoas, em resposta às políticas de firmeza implementadas para recuperar a segurança no país, que viu sua taxa de homicídios por 100.000 habitantes subir de 6 para 46 em 2023.
De acordo com as autoridades, foram mobilizados mais de 22.400 militares. Há patrulhas por terra, ar e mar, batidas nas ruas, operações nas prisões e toques de recolher. Além disso, o Ministério da Educação suspendeu as aulas até a próxima sexta-feira (12).