Onda de violência no Equador: número de mortos sobe para 16

País enfrenta crise de segurança pública desencadeada pelo narcotráfico

Cinco suspeitos da onda de violência no Equador, classificados como “terroristas”, foram mortos, informaram as Forças Armadas do país
Foto: Reprodução / TV Band - 11.01.2024
Cinco suspeitos da onda de violência no Equador, classificados como “terroristas”, foram mortos, informaram as Forças Armadas do país

Nos últimos quatro dias, o Equador tem enfrentado uma grave crise na segurança desencadeada pelo narcotráfico. Segundo as autoridades, desde segunda-feira (8), pelo menos 178 agentes carcerários foram feitos reféns nas prisões. Além disso, 16 pessoas morreram em meio ao caos generalizado. As informações são da AFP.

Na terça-feira (9),  o presidente Daniel Noboa decretou "conflito armado interno" no país. O decreto veio no mesmo dia marcado pela invasão a uma universidade em Guayaquil e a uma emissora de TV local por homens armados, além do sequestro de oito pessoas e explosões na província de Esmeraldas.

De acordo com a polícia, até o momento, 10 prisões foram feitas em relação aos crimes.

O governo do Equador relacionou os ataques às organizações criminosas, compostas por cerca de 20.000 pessoas, em resposta às políticas de firmeza implementadas para recuperar a segurança no país, que viu sua taxa de homicídios por 100.000 habitantes subir de 6 para 46 em 2023.

De acordo com as autoridades, foram mobilizados mais de 22.400 militares. Há patrulhas por terra, ar e mar, batidas nas ruas, operações nas prisões e toques de recolher. Além disso, o Ministério da Educação suspendeu as aulas até a próxima sexta-feira (12).