Boeing 737 Max 9 da Alaska Airlines
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Boeing 737 Max 9 da Alaska Airlines

Companhias aéreas dos Estados Unidos , Panamá e Turquia estão retirando de serviço o Boeing 737 Max 9 , após uma aeronave deste modelo perder parte da fuselagem logo após a decolagem em um voo nos Estados Unidos .

A primeira empresa a declarar que suspenderia os voos do Boeing 737 Max 9 foi a Alaska Airlines, companhia aérea responsável pelo voo em que a fuselagem se soltou da aeronave. Todas as 65 unidades do 737 Max da Alaska passarão por manutenção e inspeção de segurança.

Após o ocorrido, a Agência Federal de Aviação norte-americana (FAA) ordenou que todas as 171 unidades do 737 Max do país fossem mantidas em solo . Essa determinação acelerou a resposta de companhias ao redor do mundo como a Aeromexico , Copa Airlines (Panamá), Turkish Airlines (Turquia).

No Brasil, o 737 Max 9 é utilizado pela Copa Airlines em voos internacionais partindo de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). A empresa confirmou que 21 aeronaves, das 28 da frota, serão mantidas em solo temporariamente. A determinação da FAA diz que todas as aeronaves que possuam o “tampão de porta” (door plug, em inglês), sejam mantidas em solo.

Porta do Alaska Airlines abriu durante voo
Reprodução/Twitter 06.01.2024
Porta do Alaska Airlines abriu durante voo

Nem todas as unidades do 737 Max contam com esse “tampão”. Esse dispositivo é utilizado nas unidades que não disponibilizam a capacidade máxima da aeronave. Nas configurações de capacidade máxima, essa estrutura é uma porta física, projetada para facilitar a evacuação de passageiros.

A Alaska Airlines afirmou que espera que as viagens com a aeronave retornem já no meio da semana. Enquanto a United Airlines confirmou que todos os seus jatos Max 9 passaram pelas verificações exigidas pela FAA, mas manterá as aeronaves em solo até que o processo de inspeção seja finalizado pela agência reguladora.

737 Max 9 possui histórico de problemas

Essa não é a primeira vez que o Boeing 737 Max 9 apresenta problemas. Em 2019, todas as unidades da aeronave ao redor do mundo ficaram em solo após acidentes em Outubro de 2018 e Março de 2019 que deixaram 346 vítimas. Na ocasião, a Boeing reconheceu defeitos no software de simulador de voo da aeronave.

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