Em meio à escalada do conflito entre o Hamas e Israel, a retirada dos estrangeiros da Faixa de Gaza passou a ser prioridade diplomática. O governo do Qatar também participa do acordo.
Reprodução: Flipar
Em meio à escalada do conflito entre o Hamas e Israel, a retirada dos estrangeiros da Faixa de Gaza passou a ser prioridade diplomática. O governo do Qatar também participa do acordo.

O Ministério da Saúde do grupo armado palestino Hamas anunciou nesta quarta-feira (3) que o número de  mortos na Faixa de Gaza subiu para 22.313 desde o início da guerra, em 7 de outubro.

O ministério divulgou que, nas últimas 24 horas, o novo balanço registra 128 óbitos e um total de 57.296 feridos no território palestino.

O balanço sai no dia seguinte ao anúncio de Israel sobre a primeira retirada das tropas de Gaza.

Em Beirute, um ataque de drone israelita matou o alto funcionário do Hamas, Saleh al-Arouri, no final da tarde de terça-feira (2), marcando uma escalada significativa da guerra contra o Hamas, bem como do seu aliado, o Hezbollah.

Cinco brigadas israelitas, compostas por vários milhares de soldados, deixarão Gaza nas próximas semanas. Alguns para mais formação ou descanso, outros para regressarem à vida e ao trabalho civis, o que o governo espera que alivie a pressão sobre a economia, à medida que se prepara para meses de guerra em Gaza e possivelmente noutros locais.

Quase três meses após o início da guerra, nenhuma figura importante do Hamas foi morta ou capturada em Gaza. Numa visita aos soldados ali estacionados, o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, disse que o governo planejava uma longa guerra.

“A sensação de que vamos parar em breve é ​​incorreta. Sem uma vitória clara, não seremos capazes de viver no Médio Oriente”, afirmou.


    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!