Número de mortos em Gaza chega a 18,7 mil

União Europeia vira suas atenções para a crise

O conflito teve início no dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel por mar, ar e terra matando centenas de pessoas - incluindo ações em uma rave perto da Faixa de Gaza e em Kibutzim (comunas agrícolas).
Foto: Reprodução: Flipar
O conflito teve início no dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel por mar, ar e terra matando centenas de pessoas - incluindo ações em uma rave perto da Faixa de Gaza e em Kibutzim (comunas agrícolas).

O número de mortos nos bombardeios de Israel à  Faixa de Gaza aumentou para 18.787, informou o novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde do enclave palestino, controlado pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas, nesta quinta-feira (14).

De acordo com as autoridades locais, a maior parte das vítimas é formada por mulheres e crianças.

O boletim também soma mais de 50,8 mil pessoas feridas durante a guerra iniciada em 7 de outubro, quando o Hamas deflagrou uma série de atentados terroristas no território israelense, deixando 1,2 mil mortos.

Desde o término da trégua entre Israel e Hamas, o Exército comandado pelo premiê Benjamin Netanyahu tem intensificado os ataques em Gaza. Hoje, inclusive, as tropas israelense anunciaram que prenderam "mais de 70 operacionais terroristas" do Hamas, que "saíram com armas nas mãos" do hospital 'Kamal Adwan' na cidade de Gaza.

Paralelamente, o alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, informou que a situação em Gaza será discutida hoje no Conselho Europeu. "Teremos que levar em conta o voto da Assembleia Geral das Nações Unidas. A situação certamente exige uma pausa humanitária na luta para libertar os reféns e evitar uma catástrofe humanitária", alertou.

Segundo ele, é preciso começar a "pensar em como lidar com o problema com uma abordagem política". No entanto, "os países árabes já disseram que não participarão na reconstrução de Gaza a menos que haja um forte compromisso da comunidade internacional para construir uma solução de dois Estados".

"Precisamos de nos concentrar nisso. Precisamos de nos concentrar numa solução política para o problema de uma vez por todas. Isso é algo que, tenho certeza, os líderes discutirão", concluiu.