Passou de 11 mil o número de mortos nos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, de acordo com boletim divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Ministério da Saúde do enclave palestino, que é controlado pelo grupo fundamentalista Hamas. O balanço contabiliza 11.078 vítimas, incluindo 4.506 crianças, além de 27,5 mil pessoas feridas desde o início da guerra, em 7 de outubro.
O conflito começou após atentados terroristas sem precedentes cometidos pelo Hamas em solo israelense, que deixaram mais de 1,4 mil mortos, civis em sua maioria.
Em declaração nesta sexta-feira, Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, principal aliado de Israel, disse que "palestinos demais foram mortos e sofreram nessas últimas semanas".
Em visita à Índia, o chefe da diplomacia americana acrescentou que deve ser feito "todo o possível" para evitar danos a civis durante os bombardeios.
Paralelamente aos ataques aéreos, Israel também conduz uma incursão por terra no norte da Faixa de Gaza. Durante a operação, o Exército diz ter tomado o escritório de Muhammad Sinwar, irmão do líder do Hamas no enclave, Yahya Sinwar.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) também realizaram bombardeios contra alvos ligados ao grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Hamas, na região de Homs, na Síria.
Por outro lado, Israel garantiu que vai promover "pausas humanitárias" de quatro horas por dia para permitir a entrada de ajudas para a população em Gaza e a evacuação de civis.
"É um fato muito positivo porque permitirá que os civis deixem as áreas de maior risco.
Estou feliz que Israel escute nossas palavras em prol de uma desescalada", disse o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani.
"Espero que Israel possa continuar ouvindo as propostas de bom senso feitas por países amigos", acrescentou.