Brasileiros são incluídos em lista e aguardam para deixar Gaza hoje

Grupo que pediu repatriação ao governo brasileiro está no posto fronteiriço de Rafah desde as 2h da manhã desta sexta (10)

Brasileiros em Gaza
Foto: Divulgação/Governo Federal
Brasileiros em Gaza

Os 34 brasileiros e familiares que estão na Faixa de Gaza e pediram ao governo do Brasil para serem repatriados  foram incluídos na lista de cidadãos autorizados a deixar o território. O grupo aguarda a liberação para deixar o enclave ainda nesta sexta-feira (10).

Um grupo de 18 brasileiros e familiares já estava na passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, e outras 16 pessoas vindas de Khan Yunis, no sul de Gaza, viajaram até a fronteira nesta sexta.

De acordo com o Itamaraty, o grupo aguarda no posto fronteiriço de Rafah desde as 7h da manhã do horário local (2h no horário de Brasília), "à espera de chamada para os trâmites necessários para a entrada no Egito, e posterior repatriação para o Brasil".

Com a saída dos brasileiros ainda hoje do território, a previsão é que eles cheguem no Brasil somente no domingo (12).

Nas redes sociais, o Itamaraty informou que a inclusão dos brasileiros na lista de hoje para deixar Rafah foi  avisada ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, pelo chanceler de Israel, Eli Cohen, ainda na tarde dessa quinta-feira (9).

Este foi o quarto telefonema entre os ministros desde o início do conflito,  em 7 de outubro, após o ataque surpresa do Hamas a Israel.

grupo estava esperançoso em receber a autorização para deixar o enclave na lista divulgada na última quarta (8), mas  não recebeu a liberação naquele dia.

Na quarta, mais de 600 pessoas com passaporte estrangeiros foram autorizadas a deixar o enclave palestino por meio da passagem de Rafah,  sendo cidadãos dos seguintes países: Alemanha (75), Canadá (40), Estados Unidos (100), Filipinas (107), Romênia (51) e Ucrânia (228).

O prazo também havia sido uma promessa do ministro de Mauro Vieira,  que afirmou que os brasileiros retidos em Gaza seriam autorizados a deixar o território até quarta, no máximo.