As autoridades internacionais emitiram um alerta na última segunda-feira (06), informando sobre o aumento de ataques antissemitas após o início do conflito entre Israel e o Hamas. No dia 7 de outubro, o grupo extremista Hamas fez um ataque terrorista contra Israel, deixando mais de mil mortos.
Segundo o texto assinado por 23 países e por instituições internacionais, como a Organização das Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos, os ataques antissemitas estão fazendo com que escolas judaicas sejam fechadas e encontros religiosos sejam realizados sob proteção armada. A decisão leva em consideração a proteção da integridade física dos judeus em diversos países.
Os embaixadores e ministros de países como os Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Reino Unido, França, Espanha e Itália, assinaram o texto. David Fernandez Puyana, embaixador e delegado da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência) e Katharina Von Schnurbein, coordenadora da Comissão Europeia, também endossaram o documento.
Segundo a declaração, sinagogas e outras instituições judaicas foram atacadas. Entretanto, muitos ataques estão sendo feitos através da internet, com um aumento sem precedentes na história.
"Em algumas cidades, os judeus estão a ser assediados e abordados nas ruas. Cartazes dos reféns cativos são desfigurados e rasgados", diz o texto.
"A história nos ensinou que em momentos como este devemos falar e não podemos ser indiferentes", continua o documento.
Na declaração, as autoridades pedem para que haja uma proteção às comunidades judaicas e fiscalização de atos antissemitas, apoio de outras comunidades religiosas e do setor cultural para o combate ao antissemitismo e a atuação das redes sociais para frear o discurso de ódio e a desinformação antissemitas plataformas.