Entrada de caminhões com mantimentos em Rafah
Reprodução: GloboNews
Entrada de caminhões com mantimentos em Rafah

passagem de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito, foi aberta pela primeira vez desde o início da guerra entre o grupo armado palestino Hamas e Israel, em 7 de outubro. Com isso, centenas de pessoas afetadas pelo conflito poderão deixar o enclave. 

Segundo a Al Jazeera, mais de 500 cidadãos estrangeiros, bem como cidadãos com dupla nacionalidade, serão autorizados a deixar o enclave, disse a Autoridade de Fronteiras e Travessias de Gaza em comunicado.

O ministério da Saúde em Gaza afirmo que, dentre os autorizados, 80 são palestinos feridos e 400 são cidadãos de dupla nacionalidade ou estrangeiros. 

A lista de pessoas autorizadas a atravessar a fronteira foi publicada pela manhã desta quarta-feira, às 7 horas locais, com isso, eles devem se deslocar até o portão que liga com o Egito.

De acordo com relatórios anteriores, dezenas de palestinianos feridos, que necessitam de tratamento médico no Egito, também serão autorizados a abandonar o enclave.

A passagem de Rafah vem sendo utilizada, principalmente, para envio de caminhões com ajuda humanitária, mas, desde o mês passado, nenhuma pessoa tinha sido autorizada a passar pela travessia até esta quarta-feira.

A repórter Safwat Kahlout, da Al-Jazeera, afirma que ambulâncias estão retirando feridos do hospital Al-Nasser e levando para a fronteira.

Após a entrada na área do terminal, enormes filas se formaram em torno das cabines de passagem para verificação de passaportes e outros documentos.

Ambulâncias esperavam do lado egípcio para levar os feridos e doentes.

O repórter Hatim Omar, da Al Jazeera, está no local e disse que as ambulâncias ainda estavam à espera e ninguém tinha sido autorizado a sair de Gaza até o momento. 

Mais de 15 mil pessoas ficaram feridas pelo conflito do lado palestino. Além disso, já foram mais de 8.500 mortos desde que o Hamas lançou o ataque surpresa a Israel.

Há 26 brasileiros em cidades do sul da Faixa de Gaza que pediram para serem repatriados. Veja:


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