Os bombardeios israelenses à Faixa de Gaza destruíram 47 mesquitas e deixaram sete igrejas danificadas desde o dia 7 de outubro, quando o grupo armado palestino Hamas
deu início ao conflito, segundo o governo local.
O gabinete de comunicação social de Gaza disse que 203 escolas e 80 escritórios governamentais também foram destruídos nas últimas três semanas.
Salama Maarouf, diretor do gabinete, afirmou também que 220 mil unidades habitacionais foram danificadas e 32 mil edifícios foram completamente destruídos.
Anteriormente, o gabinete de comunicação social do governo em Gaza informou que o Exército de Israel ameaçou bombardear um centro cultural ortodoxo e uma escola que albergava mais de 1.500 pessoas desalojadas.
Papa Francisco apelou este domingo (29) com veemência para um cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hamas, pedindo que seja garantido o acesso a ajuda humanitária em Gaza e que os reféns israelitas sejam libertados pelo grupo islamita palestiniano.
"Cessem o fogo! Cessem o fogo! Cessem o fogo! Parem, irmãos e irmãs. A guerra é sempre uma derrota", repetiu, por várias vezes, o líder da Igreja Católica.
Até o momento, mais de 8.000 pessoas foram mortas em Gaza desde 7 de outubro, incluindo mais de 3.000 crianças e mais de 2.000 mulheres. Pelo menos 20.000 outras pessoas ficaram feridas.
Do lado israelense, são 1.405 mortos, a maioria nos primeiros dias do conflito, quando o Hamas iniciou a ofensiva surpresa. Além disso, o grupo mantém mais de 200 reféns israelenses na Faixa de Gaza.
O Exército de Israel afirmou ter atingido 600 alvos do Hamas nesta segunda-feira (3), enquanto continua a expandir as suas operações terrestres na Faixa de Gaza.