A DJ alemã-israelense Shani Louk, de 23 anos, teve sua morte confirmada nesta segunda-feira (30) pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel. Shani tinha sido sequestrada pelo Hamas nos ataques do dia 7 de outubro.
"Shani, que foi raptada num festival de música e torturada e desfilada por Gaza por terroristas do Hamas, viveu horrores insondáveis. Nossos corações estão partidos. Que sua memória seja uma bênção", diz a pasta.
A DJ estava na rave Universo Paralello , que foi atacada pelo Hamas. O evento é o mesmo onde estava o pai de Alok e onde os brasileiros Ranani Glazer , Bruna Valeanu e Karla Stelzer foram mortos. Ao menos 260 pessoas foram mortas pelo Hamas na ocasião.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra Shani, aparentemente morta, dentro da caçamba de uma caminhonete do Hamas. Em entrevista à emissora alemã RTL/ntv, a mãe da DJ, Ricarda Louk, disse que reconheceu a filha assim que viu as imagens.
À CNN dos Estados Unidos, Ricarda disse que tentou contato com a filha assim que soube dos ataques do Hamas. "Ela disse que estava em um festival no sul [de Israel] e estava entrando em pânico. Ela disse que iria pegar um carro para um lugar seguro e depois não ouvi mais nada dela", relatou a mãe. Ricarda também afirma que tentaram usar o cartão de crédito de Shani diversas vezes na Faixa de Gaza.
Shani vivia com a família em Israel. Apesar de ter cidadanias israelense e alemã, ela não chegou a morar na Alemanha.