O número de mortos na Faixa de Gaza atingiu a marca de 7.028 nesta quinta-feira (26), informou o Ministério da Saúde local . Destes, 2,913 são crianças, 1,709 mulheres e 397 idosos.
A pasta também informou que mais de 100 palestinos morreram na Cisjordândia desde o dia 7 de outubro, quando começou o conflito, após invasão do grupo armado palestino Hamas ao território israelense.
Também na Cisjordânia, mais de 1.450 palestinos foram presos em embates com a polícia de Israel.
Do lado de Israel, são 1.405 mortos, maioria vítima dos primeiros dias do conflito. Além disso, o Hamas ainda mantém mais de 200 reféns em túneis subterrâneos.
Nesta quinta-feira (26), as Forças de Defesa de Israel deram início à operação por terra à Faixa de Gaza, com inserção de tanques no território do enclave.
As Forças de Defesa de Israel disseram que seus tanques e infantaria “atacaram numerosas células terroristas, infraestrutura e postos de lançamento de mísseis antitanque” antes de retornar ao território israelense.
O Exército de Israel disse que a operação foi realizada para se preparar “para as próximas etapas do combate”. Até o momento, Israel havia bombardeado Gaza por três semanas seguidas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em um comunicado televisionado na quarta-feira, disse que Israel estava "se preparando para uma invasão terrestre". Ele, no entanto, havia evitado dar "detalhes sobre quando, como ou quantas".
Israel alertou as pessoas que vivem na parte norte da Faixa de Gaza para se mudarem para o sul.
A Coordenadora Humanitária da ONU para o Território Palestino Ocupado, Lynn Hastings, disse em um comunicado na quinta-feira que os avisos prévios de Israel não fazem diferença para as pessoas que não podem se mover ou não têm para onde ir.
“Quando as rotas de evacuação são bombardeadas, quando as pessoas do norte e do sul são apanhadas em hostilidades, quando faltam os elementos essenciais para a sobrevivência e quando não há garantias de regresso, as pessoas ficam apenas com escolhas impossíveis”, disse Hastings em um comunicado. “Nenhum lugar é seguro em Gaza.”
O escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Mediterrâneo Oriental afirmou nesta quinta-feira (26) que "sem combustível, medicamentos e suprimentos de saúde, os hospitais de Gaza estão à beira de uma catástrofe humanitária inimaginável".
A OMS informou que tem suprimentos suficientes fornecer à Gaza, como serviços de saúde para 110 mil pessoas e equipamentos cirúrgicos para 20 mil pacientes.