Hospitais em Gaza estão à beira de 'uma catástrofe', diz OMS

Região de Gaza sofre escassez de combustível, recurso necessário para abastecer os geradores das unidades de saúde

Faixa de Gaza está destruída por bombardeios
Foto: Divulgação/ONU
Faixa de Gaza está destruída por bombardeios

O escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Mediterrâneo Oriental afirmou nesta quinta-feira (26) que " sem combustíve l, medicamentos e suprimentos de saúde, os hospitais de Gaza estão à beira de uma catástrofe humanitária inimaginável".

A OMS informou que tem suprimentos suficientes fornecer à Gaza, como serviços de saúde para 110 mil pessoas e equipamentos cirúrgicos para 20 mil pacientes.

Desde sábado (21), 60 caminhões com ajuda humanitária atravessaram a passagem de Rafah, no Egito, para enviar recursos ao povo palestino. O combustível, no entanto, não foi fornecido.

Na quarta-feira (25), Juliette Touma, diretora de comunicações da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) o combustível está muito próximo do final na região de Gaza. 

De acordo com Israel, os tanques de combustível de Gaza contém cerca de 500 mil litros. A diretora teme que o recurso acabe a qualquer momento e o atendimento aos palestinos fique prejudicado.

Nesta quinta-feira (26), Israel iniciou uma operação por terra na Faixa de Gaza . De acordo com a agência Reuters, uma rádio controlada por militares afirmou que a ação era "relativamente grande".

A Defesa de Israel disse que os alvos são as células terroristas, infraestruturas e postos de lançamento de mísseis antitanque. 

O Hamas trava um conflito contra Israel desde o dia 7 de outubro, quando o grupo palestino enviou mísseis para cidades israelenses . Desde então, mais de sete mil pessoas morreram nos confrontos. O Ministério da Saúde palestino já contabiliza mais de 6 mil mortos desde o início da guerra. Além disso, a pasta registra mais de 16 mil feridos. Entre os israelenses, são 1.405 mortos e 4 mil feridos.