As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que iniciaram a entrada por terra na Faixa de Gaza na segunda-feira (23). Até o momento, o território havia sofrido somente ataques aéreos.
Daniel Hagari, porta-voz da IDF, disse à imprensa que a invasão foi feita com tanques e forças de infantaria. À agência Reuters, o Hamas disse ter enfrentado blindados israelenses no sul de Gaza e destruído equipamentos militares da IDF.
De acordo com autoridades israelenses, a incursão é uma forma de libertar reféns e proteger o território de terroristas. Apesar desse posicionamento, os Estados Unidos, um dos principais aliados de Israel no conflito, se mostraram a favor do adiamento dos ataques contra Gaza.
No sábado (21), o presidente dos EUA, Joe Biden, quando perguntado se estaria encorajando Israel a adiar a incursão respondeu: “Estou conversando com os israelenses”.
Segundo o jornal The New York Times, esse diálogo é uma tentativa dos Estados Unidos de ganhar mais tempo com as negociações de libertação de reféns e conter a crise humanitária em Gaza.
Os ataques aéreos de Israel em Gaza já somam mais de 5.000 vítimas, e caminhões de ajuda humanitária estão tendo dificuldades para entrar na região. Milhões de palestinos estão sem acesso a recursos como água, alimento, combustível e gás por conta do cerco completo promovido por Israel.