Candidata à presidência da Argentina Patricia Bullrich perdeu no primeiro turno nesse domingo (22)
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Candidata à presidência da Argentina Patricia Bullrich perdeu no primeiro turno nesse domingo (22)

terceira colocada nas eleições presidenciais argentinas, Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), não parabenizou seus  opositores que avançaram para o segundo turno e fez críticas ao atual governo, dizendo ter sido "o pior da história" do país.

“O populismo empobreceu o país. E não serei eu que vou parabenizar quem volte ao poder e que tenha sido parte do pior governo da história da Argentina”, disse ela em seu comitê de campanha.

"Jamais vamos deixar de ser o que somos para a Argentina. Nunca vamos ser cúmplices do populismo na Argentina. E nunca vamos ser cúmplices das máfias que destruíram esse país. Não vou me render nunca", continuou.

As críticas de Bullrich podem ser estendidas ao  candidato Sergio Massa (Unión por la Patria), que foi o mais votado no pleito de ontem e ficou em primeiro lugar, com 36,33% dos votos. Ela, no entanto, não informou se vai apoiar  Javier Milei (La Libertad Avanza) — que ficou em segunda colocação — ou se vai se manter neutra em relação à votação do dia 19 de novembro.

"Nesta noite não conquistamos os objetivos que queríamos para nossa Argentina […] Mas a gente vem ratificar com toda a força os valores da nossa causa. Nossa causa vai mais além de um momento eleitoral e mais além de um momento de derrota", disse, citando "valores da transparência, luta contra a corrupção, de um país que deve abandonar o populismo se quer crescer e terminar com a pobreza".

Na ocasião, a candidata ainda disse que a inflação que o país enfrenta deve piorar no futuro, mas afirmou estar ao lado de seus eleitores para enfrentar os problemas.

"Vamos estar junto de cada argentino nos tempos difíceis que vêm aí. E estamos convencidos de que há uma compreensão do que a gente plantou para uma Argentina com equilíbrio, com trabalho, com produção, com segurança. Com certeza voltaremos a ter uma oportunidade". 

Segundo turno

Pela primeira vez em 20 anos, a Argentina terá um segundo turno.  O ministro da Economia, Sergio Massa (Unión por la Pátria), e o deputado Javier Milei (Libertad Avanza) vão disputar a segunda rodada de votação, obtendo 36,33% e 30,18% dos votos, respectivamente.

Massa e Milei desbancaram Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), que obteve 23,8% dos votos e também era cotada como uma das favoritas na disputa. Juan Schiaretti (Hacemos por Nuestro País) e Myriam Bregman (Frente de Izquierda) também participaram do pleito, mas ficaram fora da disputa.

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