Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos
Reprodução: Flipar
Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos

A Justiça dos Estados Unidos emitiu uma ordem de silêncio parcial ao ex-presidente, Donald Trump . A decisão aconteceu nesta segunda-feira (16), e o limita sobre o que o empresário pode falar acerca das investigações sobre a  suposta tentativa de interferência nas eleições de 2020.

A decisão foi da juíza federal Tanya Chutkan, e deixa explicitado que o ex-presidente não poderá atacar publicamente promotores, funcionários do tribunal e possíveis testemunhas. Segundo Chutkan, as falas de Trump apresentam um "perigo" à Justiça. O caso vai a tribunal em março de 2024

Caso a decisão seja descumprida, Trump deverá ser punido pela ação. A defesa de Trump , por outro lado, diz que a medida é considerada "fundamentalmente antiética", sendo essa uma forma do presidente dos Estados Unidos, Joe Bide, e a Justiça atrapalharem a campanha eleitoral de Trump em 2024.

Anteriormente, Trump fez críticas aos promotores e a juíza responsável pelo caso — Chutkan era frequentemente citada pelo ex-presidente. A juíza alertou o empresário que os comentários feitos por ele e sua equipe de defesa poderiam ser prejudiciais para o caso. "O senhor Trump [...] enfrenta quatro acusações criminais. Ele não tem o direito de dizer e fazer o que quiser".

"Não é questão de gostar ou não gostar da linguagem que o senhor Trump usa. Trata-se de uma linguagem que representa um perigo para a administração da Justiça. Sua candidatura presidencial não lhe dá carta-branca para difamar funcionários públicos que estão apenas fazendo seus trabalhos", disse a juíza.

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