O conflito entre Israel e o Hamas já matou ao menos 432 pessoas, sendo 200 em Israel e 232 na Faixa de Gaza — essas últimas tendo sido mortas na retaliação israelense - e deixou milhares de feridos neste sábado (7).
Em Gaza, testemunhas dos ataques aéreos israelenses contam que ouviram fortes explosões, viram muitos mortos e feridos sendo socorridos, enquanto nuvens de fumaça preta subiam em espiral.
À rede de TV Al Jazeera, o vice-chefe do Hamas, Saleh al-Arouri, disse o grupo está preparado para o pior. "Todos os cenários agora são possíveis, e estamos prontos para uma invasão terrestre [israelense]".
Desde o início do conflito, moradores de Gaza têm corrido para estocar mantimentos, antecipando a violência que se aproxima.
No sul de Israel, muitas pessoas também deixaram suas casas e estão em abrigos, ou correndo para os aeroportos para fugir da região desde que o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu decretou estado de guerra contra o Hamas.
Enquanto isso, autoridades palestinas dizem que o fim da ocupação de Israel em seu território é a única alternativa possível para garantia de segurança, estabilidade e paz na região.
Netanyahu afirma que conversou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que teria dado total apoio ao direito de Israel se defender.
Por sua vez, o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, disse que os Estados Unidos trabalharão para garantir que Israel "tenha o que precisa para se defender e proteger os civis da violência indiscriminada e do terrorismo".