A comunidade internacional iniciou uma onda de grande repercussão e, em sua maior parte, se solidarizou com Israel e condenou o ataque massivo do Hamas.
A presidente do poder Executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen, expressou "inequívoca condenação" e definiu os ataques como "terrorismo em sua forma mais desprezível". O comissário de Economia da UE, Paolo Gentiloni, também manifestou angústia e solidariedade a Israel.
O alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, escreveu: "Acompanhamos com angústia as notícias de Israel e condenamos sem reservas os ataques conduzidos pelo Hamas. Essas horríveis violências devem cessar imediatamente. Com o terrorismo e a violência não se resolve nada".
"O governo italiano acompanha de perto o brutal ataque que está se desenvolvendo em Israel. Condena com máxima firmeza o terror e a violência contra civis inocentes em andamento. O terror não prevalecerá jamais. Apoiamos o direito de Israel a se defender", diz uma nota do governo da Itália.
"As vidas das pessoas, a segurança da região e a retomada de quaisquer processos políticos estão em risco. O Hamas deve cessar imediatamente essa violência. Apoiamos o direito de Israel de existir", destacou o ministro italiano das Relações Internacionais e vice-premiê, Antonio Tajani.
O embaixador da Itália em Israel, Sergio Barbanti, declarou: "Estamos acompanhando a situação e dando assistência aos compatriotas que precisarem. O que estamos vendo é muito grave.
Estamos acompanhando os fatos. A rede foi ativada e no momento todos os italianos estão bem".
O governo francês, em nota, disse: "A França condena com máxima firmeza os ataques contra Israel e sua população, expressa plena solidariedade a Israel e às vítimas desses ataques, e reafirma seu absoluto repúdio ao terrorismo e seu empenho pela segurança de Israel".
"Condeno firmemente os ataques terroristas e expresso plena solidariedade às vítimas, familiares e pessoas próximas", disse o presidente francês, Emmanuel Macron.
O coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, expressou preocupação pelos civis: "Condeno com veemência o ataque, que provocou cenas horríveis de violência e muitas vítimas. São ataques atrozes contra os civis e devem ser interrompidos imediatamente.
A Casa Branca também condenou o ataque: "Não há justificativa para o terrorismo. Estamos firmemente ao lado do governo e do povo de Israel", disse Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.
Por outro lado, Rahim Safavi, conselheiro do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse: "Parabenizamos os combatentes palestinos. Estaremos ao lado dos combatentes até a libertação da Palestina e de Jerusalém".
Em Beirute, no Líbano, pessoas chegaram a comemorar nas ruas, tremulando bandeiras palestinas e dando outras demonstrações de solidariedade.
A Rússia busca mediar um cessar-fogo. O representante especial para o Oriente Médio e países africanos, e vice-ministro de Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov, disse estar em contato com autoridades israelenses, palestinas e dos países árabes: "Se trata de uma recaída do conflito que dura 75 anos. Pedimos a paz".