O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos alertou que a tempestade tropical Lee, que está se deslocando para o Caribe rapidamente, deverá se tornar um furacão “extremamente perigoso” no fim desta semana. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (06), e segue a temporada de furacões que se aproxima do pico típico de início de setembro.
A expectativa é que Lee se torne furacão ainda nesta quarta-feira, chegando a categoria 3 até o fim desta semana. "Lee não está longe da força de um furacão e provavelmente alcançará esse status ainda hoje”, disse o Centro Nacional de Furacões.
O Centro ainda faz um alerta: "Embora seja muito cedo para determinar a localização e a magnitude destes possíveis impactos, devemos monitorizar o progresso de Lee e futuras atualizações da previsão.”
É esperado que as ondas formadas pelo Lee cheguem nas partes das Pequenas Antilhas já na próxima sexta-feira (08). A magnitude das ondas oferecerão riscos à vida e condições de correntes de retorno. Na noite de domingo, é previsto que os ventos atinjam 240 km/h, segundo os dados do Centro.
As pessoas que estão no leste das Caraíbas (Ilhas Leeward, Porto Rico e Santo Domingo) e nas Bahamas deverão ficar atentas as previsões do tempo. Não se sabe ainda se ele atingirá os Estados Unidos, mas as ondas e a corrente de retorno deverá ser uma ameaça para a Costa Leste do país.
Na última terça-feira (05), Lee se tornou uma tempestade tropical após se formar no início da manhã no Atlântico, e passar por águas extremamente quentes. Segundo os cientistas do Centro Nacional de Furacões, o aumento de velocidade do vento é de pelo menos 55 km/h em 24 horas ou menos.
A direção que a tempestade tropical avança é propícia para o fortalecimento, dado as condições como: muita umidade, baixo cisalhamento do vento e água anormalmente quente se estendem por quase todo o caminho.
O Centro informou que: "Todas as indicações são de que a tempestade se tornará um forte furacão no final do período de previsão.” Caso se torne um furacão, Lee seria o quarto com o status nesta temporada, seguidos do Don, Franklin e Idalia. Além disso, ele seria o terceiro a atingir categoria 3 na temporada.
A temporada no Atlântico está acima da média, segundo uma série de métricas, como o de número de tempestades nomeadas, número de furacões e número de grandes furacões, informa o cientista pesquisador da Colorado State University, Philip Klotzbach.