Luisa González e Daniel Noboa Azin
Montagem iG / Imagens: Wikimedia Commons e reprodução/Instagram
Luisa González e Daniel Noboa Azin

Os candidatos Luisa González e Daniel Noboa Azin devem disputar o segundo turno das  eleições do Equador. As urnas foram fechadas e começaram a ser apuradas ainda na tarde desse domingo (20), às 17h (19h no horário de Brasília).

Com 91% das urnas apuradas às 3h52 desta segunda-feira (21), González e Azin lideram a disputa presidencial com 33% e 23% dos votos, respectivamente, segundo a agência de notícias  Associated Press .

A chapa de  Fernando Villavicencio, assassinado durante comício político no início do mês, aparecia em terceiro lugar na votação, com 16% dos votos, com o candidato Christian Zurita.

O segundo turno no país está marcado para 15 de outubro, mas o vencedor do pleito vai receber as credenciais do governo em 30 de novembro, conforme o cronograma do órgão de governo eleitoral.

A necessidade de uma segunda rodada de votação foi confirmada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão equatoriano que equivale ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com mais de 60% das urnas apuradas, a presidente do CNE, Diana Atamaint, afirmou que os resultados já indicavam "uma tendência para garantir que os equatorianos vão a um segundo turno eleitoral".

Após a  onda de violência que marcou as campanhas eleitorais, autoridades do país mobilizaram mais de 100 mil policiais e soldados para fazer a segurança da votação. Uma pessoa teria sido presa por voto falso, duas por assédio e resistência à prisão e mais de 20 por porte ilegal de armas, informou o general Fausto Salinas, comandante-geral da Polícia Nacional.

Christian Zurita, inclusive, que substituiu  Villavicencio, compareceu à seção eleitoral com forte esquema de segurança, usando equipamentos como capacete e colete à prova de balas.

O esquema garantiu a segurança do pleito e, conforme a presidente do CNE, nenhum incidente violento foi registrado, classificando a eleição como "pacífica e segura".

Autoridades informaram apenas que uma página na internet desenvolvida para que equatorianos que estão no exterior possam votar sofreu ataques cibernéticos, mas que a integridade dos votos não foi afetada.

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