A onda de calor que passa pelos Estados Unidos pode fazer Nova York passar dos 41ºC até sábado (29). Após o aumento das temperaturas registradas no mundo, o Serviço Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de calor extremo para a cidade nova-iorquina até a noite desta sexta-feira (28).
"O calor mata mais nova-iorquinos todos os anos do que qualquer outro tipo de evento climático extremo. O acesso a locais para se refrescar é uma questão de vida ou morte", afirmou o prefeito de Nova York, Eric Adams, durante coletiva de imprensa na quinta-feira. E acrescentou: "Lembre-se de dar bastante água para os seus animais de estimação. Não queremos que nenhum companheiro sofra".
Segundo a Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos, 436 trabalhadores morreram devido ao calor desde 2011. O comissário da saúde, Ashwin Vasan, afirma que o calor é "o mais mortal de todos os eventos climáticos extremos". No momento, mais da metade da população dos EUA — cerca de 180 milhões de americanos — podem enfrentar temperaturas acima dos 37ºC.
Ontem, pesquisadores do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia (UE) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirmaram que julho deve ser o mês mais quente já registrado na história do planeta .
Segundo o relatório das entidades, esses indicativos que rastreiam a temperatura média do ar em todo o mundo geralmente são quebrados por centésimos de grau. No entanto, a temperatura média nos primeiros 23 dias de julho foi de 16,95 °C, enquanto o recorde anterior era de 16,63 °C, de julho de 2019.