Iguarias por todo o mundo são preparadas com os riscos em mente. Indo de invertebrados a frutas, um simples deslize no preparo pode custar a vida de quem a come.
O polvo é cortado ainda vivo, ou servido inteiro, e comido cru. Desta forma, as ventosas continuam ativas por um período, e podem se prender na garganta, causando asfixia. Ela deve ser bem mastigada, impedindo que elas continuem intactas, e diminuindo os riscos. Confira o caso mais recente de quase asfixia por polvo, que aconteceu em Singapura.
O formaggio marcio é um queijo pecorino comumente consumido no sul da Itália. O processo de fermentação dele, entretanto, foge do convencional. Ele fica apertando enquanto fermenta, o que leva moscas a botarem ovos com larvas no queijo, sendo consumido desta maneira. As larvas, no entanto, podem perfurar o estômago de quem o come.
O peixe é considerado uma iguaria em diversos países, com chefes especializados no preparo. Entretanto, o Baiacu é considerado um dos peixes mais venenosos do mundo, com toxinas nos órgãos que podem causar paralisia do sistema respiratório. Caso seja feito de forma errada, o prato se torna fatal.
É comumente encontrada no atum no Japão. Isso acabou fazendo com que se tornasse iguaria no país. Entretanto, a água-viva possui toxinas que servem de proteção. Essas partes devem ser retiradas e cozidas bem para não oferecer perigo.
Típica da África Ocidental, as sementes dessa fruta são tóxicas por conterem hipoglicina. A substância acaba causando vômito e náusea, e, nos casos mais graves, coma e a morte. Ela deve estar totalmente madura, e somente a base da semente pode ser comida, de preferência cozida.
Mais um peixe para a lista. Neste caso, o animal é tradicional no Egito, e celebra o festival Shem el-Nessim. O peixe deve ficar secando por um ano, pois podem ser encontrados bactérias Clostridium botulinium, que bloqueia a liberação de acetilcolina e gera paralisia. No Egito, a técnica é passada de geração e forma profissionais na desintoxicação do peixe.
A fruta acaba afetando pessoas que possui problemas renais. Isso porque ela tem caramboxina, que atinge os rins, além de neurotoxinas que acabam afetando o sistema nervoso e o cérebro. Ela pode ser comida por pessoas sem histórico de doenças renais, mas em poucas quantidades.
A planta é comumente utilizada na culinária. Entretanto, sua plantação simula a temperatura do corpo humano, o que acaba sendo propensa para a reprodução da bactéria E.coli, salmonella e listeria, o que pode ser muito letal. A origem do plantio é crucial para a segurança.
A queridinha dos brasileiros também é um prato que pode ser extremante fatal. A mandioca possui uma toxina bem poderosa nas folhas e nas raízes: o cianureto de hidrogênio. A não retirada dela pode causar náuseas e até a morte em cerca de três horas.