O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, negou assinar um contrato proposto pelo governo russo para que eles sejam parte do Ministério da Defesa da Rússia. Dessa forma, o grupo deixará de ser financiado pelo Kremlin.
Segundo a agência estatal russa TASS , o coronel-general Andrei Kartapolov, que é um legislador influente que preside o comitê de defesa do parlamento, disse que Prigozhin se recusou a assinar os contratos e depois foi informado que seus mercenários não lutariam mais na Ucrânia.
O Grupo Wagner ameaçou invadir a capital russa e se dirigiu a Moscou na última sexta-feira (23), até que um acordo foi anunciado no dia seguinte.
No sábado (24), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou que houve negociações entre as partes, mediadas pelo governo de Belarus, e um acordo foi alcançado com o grupo. Ele acrescentou que "evitar derramamento de sangue é mais importante do que perseguir alguém criminalmente".
Nenhum dos membros do grupo Wagner que participaram da rebelião será alvo de perseguição criminal. Os mercenários que não aderiram à revolta serão integrados ao Ministério da Defesa russo.
Na ocasião, também foi acordado que Prigozhin se exilasse em Belarus, país aliado de Moscou, e deixar o front na Ucrânia e em São Petersburgo.
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