O caso do submersível “Titan”, que desapareceu e implodiu matando tripulação em pleno Oceano Atlântico com cinco pessoas a bordo, tem chamado a atenção do mundo inteiro.
Reproduçao TV Globo
O caso do submersível “Titan”, que desapareceu e implodiu matando tripulação em pleno Oceano Atlântico com cinco pessoas a bordo, tem chamado a atenção do mundo inteiro.

A Marinha utilizou um sistema de detecção acústica secreto para buscar qualquer sinal do submarino da OceanGate Expeditions, logo após seu desaparecimento ter sido relatado no domingo, disse um oficial de defesa dos EUA ao The Wall Street Journal .

De acordo com a reportagem, um barulho de implosão foi ouvido perto do local onde os destroços foram localizados, ainda na quinta-feira, a cerca de 500 metros do naufrágio do Titanic, logo após o submarino desaparecer perdendo contato.

"A Marinha dos EUA conduziu uma análise dos dados acústicos e detectou uma anomalia consistente com uma implosão ou explosão nas proximidades do local onde o submersível Titan estava operando quando a comunicação foi perdida", disse um funcionário de alto escalão ao The Wall Street Journal em comunicado.

O sistema é utilizado para monitorar submarinos inimigos, e a Marinha solicitou que não fosse identificado devido a preocupações com a segurança nacional, relatou o Journal.

"Embora não seja conclusivo, essas informações foram imediatamente compartilhadas com o Comandante do Incidente para auxiliar na busca e missão de resgate em andamento."

Nesta quinta, a Guarda Costeira dos EUA revelou que os cinco membros da tripulação do Titan morreram em uma "implosão catastrófica" logo após perder contato com seu navio de apoio em um mergulho de 4.000 metros até o naufrágio do Titanic na manhã de domingo.

O CEO da OceanGate Expeditions, Stockton Rush, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman, o bilionário britânico Hamish Harding e o aventureiro francês Paul-Henri Nargeolet estavam a bordo do Titan quando o submarino perdeu a comunicação com o navio de apoio, menos de duas horas após o início do mergulho no domingo.

A Guarda Costeira dos EUA informou que encontrou cinco peças importantes dos destroços em dois campos contendo extremidades separadas do casco de pressão. O almirante Mauger indicou que nenhum dos membros da tripulação poderia ter sobrevivido à "implosão catastrófica".

"Este é um ambiente extremamente impiedoso no fundo do mar e os destroços são consistentes com uma implosão catastrófica da embarcação."

Entre no  canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo.  Siga também o  perfil geral do Portal iG.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!