Evan Gershkovich, jornalista norte-americano detido na Rússia , foi indiciado pelo crime de espionagem nesta sexta-feira (7). A informação foi divulgada pela agência de notícias russa TASS.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) foi a corporação que formalizou a denúncia contra o profissional, que nega as acusações e, em caso de condenação, pode ficar 20 anos detido no país europeu.
Gershkovich atua como repórter investigativo e cobria a guerra na Ucrânia, além da geopolítica Rússia e também sobre como atua o grupo de mercenários Wagner. O Kremlin acusa o cidadão americano de coletar informações confidenciais sobre uma instalação militar russa.
De acordo com o FSB, o jornalista foi preso em Ecaterimburgo, cidade localizada no centro-oeste da Rússia, enquanto tentava obter as informações governamentais secretas.
O profissional está em prisão preventiva até o dia 21 de maio, períoso de detenção que poderá ser prorrogado por conta da espera de um possível julgamento. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu a libertação de Evan.
Ao ser perguntado sobre a primeira detenção de um jornalista americano na Rússia por espionagem desde a Guerra Fria, o mandatário dos EUA disse "deixem-o ir". Na sequência, ele disse que não é o plano, neste momento, expulsar jornalistas ou embaixadores russos do país.
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