Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, anunciou nesta segunda-feira (20) que o país destinará mais US$ 350 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão) em ajuda equipamentos militares para a Ucrânia.
Em comunicado , ele ressaltou a "determinação inabalável" dos ucranianos diante da guerra, que já dura mais de um ano desde a invasão da Rússia. Este é o 34° pacote de ajuda militar norte-americano a Kiev desde o início do conflito.
"Este pacote de assistência militar inclui mais munição para HIMARS fornecidos pelos EUA e obuses que a Ucrânia está usando para se defender, bem como munição para Veículos de Combate de Infantaria Bradley, mísseis HARM, armas antitanque, barcos fluviais e outros equipamentos", pontuou.
"A Rússia sozinha poderia terminar sua guerra hoje. Até que a Rússia o faça, permaneceremos unidos à Ucrânia pelo tempo que for necessário", complementou a autoridade norte-americana.
Compra de munições para Kiev
A Agência Europeia de Defesa (EDA) informou, também nesta segunda-feira, que dezoito países europeus vão adquirir munições de maneira conjunta para enviar à Ucrânia , em mais uma ação de suporte militar a Kiev.
O projeto "Compra Colaborativa de Munição" visa o fornecimento de cartuchos com projéteis de 15 mm durante dois anos, e o fornecimento de outros tipos de munição ao longo de sete anos.
Jiří Šedivý, chefe Executivo da EDA, afirmou que o novo apoio militar aos ucranianos vem em um momento "significativo" do conflito, e pontuou ainda que espera que ainda mais países europeus passem a fazer parte do projeto.
"Este é um momento significativo no apoio da UE à Ucrânia, à cooperação europeia de defesa e à EDA. A disponibilidade de munições, bem como os estoques associados, são uma deficiência crítica que afeta a prontidão das forças armadas dos Estados-Membros e sua capacidade de cumprir suas missões, ao mesmo tempo em que apoiam a Ucrânia", disse em comunicado .
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